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Qua, 27 Nov 2019 18:53:00 -0200
MCTIC lança o Programa Ciência no Mar
O programa tem como objetivos o enfrentamento imediato do derramamento de óleo na costa brasileira e outras iniciativas para gerar conhecimento e soluções para nossos mares e áreas costeiras e contará com pesquisas dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançou nesta quarta-feira (27) o Programa Ciência no Mar MCTIC, que tem como objetivos o enfrentamento imediato do derramamento de óleo na costa brasileira e outras iniciativas para gerar conhecimento e soluções para nossos mares e áreas costeiras. "É necessária uma resposta rápida, com um trabalho baseado em dados científicos", afirmou o ministro Marcos Pontes, durante a cerimônia de lançamento do programa.
O Ciência no Mar MCTIC está centrado em três ações de curto, médio e longo prazos para produção de pesquisa, projetos e soluções tecnológicas para as demandas imediatas e também preventivas relacionadas ao mar. O trabalho terá como foco de atuação quatro áreas prioritárias: segurança alimentar; balneabilidade e impactos na saúde da população; impactos sobre ecossistema e controle e remediação.
A primeira fase do programa, mais emergencial e de curto prazo, deverá contar com cerca de R$ 8 milhões em recursos. De imediato, um levantamento será feito para avaliar a extensão dos danos e as necessidades mais urgentes relacionadas ao aparecimento de óleo nas praias brasileiras.
Essa medida inicial vai aproveitar projetos já em andamento, soluções existentes e a experiência da comunidade científica, além de encomendar novos estudos e projeto, para combater os problemas provocados pelo desastre ambiental. Para isso, foram convidados sete institutos que atuam em áreas afins à questão dos oceanos no âmbito do Programa Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o MCTIC.
Os INCTs Análises Avançadas; Energia e Meio Ambiente; Geofísica do Petróleo; TeraNano e aqueles que formam o Grupo Mar (AmbTropi, Oceanos e Mar COI) elaborarão um plano de trabalho para contribuir com o enfrentamento emergencial do derramamento de óleo no litoral do Nordeste. "Os INCTs são redes já estabelecidas, com competência comprovada para dar pronta resposta a questões urgentes, como pudemos ver na questão da epidemia da Zika, quando foi feito esforço parecido junto aos INCTs para buscar soluções emergenciais", explica o presidente do CNPq, João Luiz Azevedo.
Cerimônia de lançamento do Programa. Da esquerda para a direita: O diretor do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha, almirante de esquadra Marcos Olsen; o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales; o ministro Marcos Pontes; o presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo e a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Camile Sachetti. Foto: Roberto Hilário/CNPq
O segundo projeto, de médio prazo, será a chamada pública programada para o início de 2020. A chamada será realizada em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e contará com cerca de R$ 20 milhões. Um edital definirá a construção de um plano articulado para as áreas prioritárias entre o MCTIC e outros parceiros, como Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e outros ministérios. Essa cooperação científica buscará prevenir e combater outros desastres desta natureza que possam ocorrer.
INPO
A terceira ação será a reformulação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) como organização social até o fim de 2020. ¿Em um país com um litoral tão extenso como o Brasil, esse instituto é essencial¿, ressaltou o ministro Marcos Pontes. A expectativa é de que o INPO conte com um orçamento inicial de cerca de R$ 20 milhões por ano. A nova organização social vai centralizar todas as pesquisas do segmento, laboratórios e navios, responsáveis pelo monitoramento da costa do País, que tem mais 7.300 quilômetros.
Todo o Programa Ciência no Mar MCTIC foi desenvolvido em articulação com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação da Marinha (GAA) e com participação da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). ¿Esse programa demonstra a capacidade de ação conjunta entre o ministério, outros órgãos e entidades científicas para obter resultados de impacto nacional, para o país¿, destacou o ministro Marcos Pontes.
A cerimônia de anúncio do Ciência no Mar MCTIC contou com a participação do presidente do CNPq, João Luiz Azevedo; do presidente da Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Evaldo Vilela; do diretor do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha, almirante de esquadra Marcos Olsen; do secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales; e da diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Camile Sachetti.
As ações e resultados do Programa Ciência no Mar MCTIC poderão ser consultados no site www.ciencianomar.mctic.gov.br, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), uma unidade de pesquisa do MCTIC. Já está disponível no site, entre outras informações, um mapa interativo que apresenta o impacto do derramamento de óleo no litoral brasileiro.
Com informações da Ascom/MCTIC
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Sex, 22 Nov 2019 13:58:00 -0200
Seminário reúne 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
Coordenadores e membros dos 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) estiveram reunidos esta semana, em Brasília (DF), para apresentar os resultados dos seus projetos. Eles participaram do 3º Seminário de Avaliação dos INCTs, realizado pelo CNPq, em parceria com o MCTIC e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).Controle de pragas, melhoramento genético do café e de citros, impactos da poluição do ar e da água; polinização; sequestro de carbono; produção e uso de biocombustíveis; otimização da exploração e produção de petróleo, gás e carvão mineral; eficiência energética e sustentabilidade em edificações; óptica focada em promover soluções para problemas de saúde e melhorias na agricultura; déficits de aprendizagem; análises das realidades brasileiras, contribuindo para a criação de políticas públicas; sensores para diagnósticos a baixo custo de doenças; prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis; desenvolvimento de fármacos, biofármacos, imunobiológicos, kits para diagnósticos, etc; estudos sobre doenças tropicais negligenciadas.
Essas são apenas algumas das linhas de pesquisas desenvolvidas pelos 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, os INCTs, programa estratégico do Governo Federal coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Para acompanhar e avaliar o andamento de todos esses estudos, os coordenadores e membros desses institutos estiveram reunidos esta semana, em Brasília (DF), para apresentar os resultados dos seus projetos. Eles participaram do 3º Seminário de Avaliação dos INCTs, realizado pelo CNPq, em parceria com o MCTIC e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
Presidente do CNPq fala durante abertura do evento. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
O seminário, que aconteceu entre os dias 19 e 21 de novembro, teve como objetivo avaliar a execução dos projetos e dos seus resultados, possibilitando conhecer e divulgar os conhecimentos, as tecnologias e as inovações decorrentes do desenvolvimento das ações que o CNPq financia no âmbito do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.
Durante o evento, o presidente do conselho, João Luiz Azevedo, destacou que os institutos têm a capacidade de apresentar respostas rápidas a diversas demandas da sociedade. Azevedo lembrou o caso do Zika Virus, cuja epidemia foi objeto de pesquisas realizadas por INCTs que levaram a diagnósticos precisos para que o país pudesse enfrentar o problema com eficiência. E anunciou a criação de uma articulação recém estabelecida entre CNPq, MCTIC e INCTs para estudar o derramamento de petróleo no litoral brasileiro e apresentar soluções imediatas.
Por fim, o presidente do CNPq reforçou a importância do Seminário "que tem o objetivo não só de acompanhar e avaliar os nossos INCTS, mas também de dar transparência ao uso dos investimentos públicos em ciência e tecnologia e inovação permitindo o monitoramento de como esses recursos estão sendo usados por parte da sociedade", afirmou.
A diretora do CGEE, Regina Silverio, lembrou que o Centro contribui com a avaliação do programa dos INCTs como um todo. De acordo com ela, a ideia é apresentar ao público os resultados e fazer um aprimoramento da avaliação dessa iniciativa. "Nós fizemos no ano passado um estudo exploratório para avaliar o quanto o programa tem de potencial de inovação. Vimos que a interação dos institutos com as empresas e startups é bastante promissora", disse.
Na ocasião, o secretário de Políticas para a Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales, ressaltou a necessidade de se comunicar a importância da ciência para a solução dos problemas nacionais. "A economia hoje é baseada no conhecimento. É extremamente importante dar essa mensagem. A ciência brasileira é que vai colocar o país no patamar de economia de nações desenvolvidas", afirmou.
Foi um evento estratégico para o Programa por ser uma oportunidade de se identificar os avanços alcançados pelos INCT, além de permitir que se visualizem oportunidades de aprimoramento e de eventuais ajustes de metas e/ou cronogramas. Além disso, em ação conjunta entre CNPq, FINEP e SEBRAE, foram promovidos encontros dos coordenadores dos INCTs com setor empresarial e órgãos governamentais no intuito de prospectar futuras parcerias para criação de produtos ou serviços resultantes das pesquisas realizadas, ações de aprimoramento de políticas públicas a partir do conhecimento gerado, entre outras iniciativas.
Apresentação de projetos dos INCTs na salas temáticas do Seminário. Foto: Roberto Hilário/CNPq
Confira o álbum de fotos completo do evento https://flic.kr/s/aHsmJwT1re
Audiência Pública
Na manhã da quinta-feira, 21, o financiamento dos INCTs foi tema de audiência pública na Frente Parlamentar Mista de Ciência Tecnologia Pesquisa e Inovação, no Senado Federal, que contou com a participação do CNPq, representantes da comunidade científica e coordenadores dos INCTs, além dos parlamentares.
A audiência contou com a presença do presidente do CNPq, do Senador Izalci Lucas, do Deputado Vitor Lippi, do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ildeu de Castro, o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, do presidente da ABIPT, Paulo Foina, do Prof. Vanderlei Bagnato da Universidade Federal de São Paulo (USP), dentre outros pesquisadores.
O INCT
Criado em 2008, o programa é acompanhado diretamente pela Casa Civil e engloba grandes projetos de pesquisa de temáticas complexas e estruturados em subprojetos, muitos dos quais descentralizados nos diferentes laboratórios e centros que integram a rede de pesquisa. O INCT contempla institutos formados por uma instituição sede com excelência em produção científica e/ou tecnológica, alta qualificação na formação de recursos humanos e com capacidade de alavancar recursos de outras fontes, e por um conjunto de laboratórios ou grupos associados de outras instituições, articulados na forma de redes científico-tecnológicas, com uma área ou tema de atuação bem definidos, em área de fronteira da ciência e da tecnologia ou em áreas estratégicas do Plano de Ação em CT&I.
O Programa, apoiado pelo CNPq e MCTIC, conta, ainda, com a parceria do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os institutos que participaram do evento foram projetos aprovados em duas chamadas: 3 selecionados pelo Edital 71/2010, que totalizou investimentos da ordem de R$ 39 milhões, e 102 selecionados pelo Edital 16/2014, um investimento total de R$ 660 milhões.
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Seg, 18 Nov 2019 18:35:00 -0200
Seminário avalia pesquisas em tecnologias sociais
O CNPq recebe, esta semana, coordenadores dos 61 projetos contemplados pela chamada de apoio a pesquisas em tecnologias sociais lançada em 2018, uma parceria entre CNPq, MCTIC e Ministério da Cidadania. A abertura do evento aconteceu nesta segunda, 18. O encontro tem como objetivo acompanhar os resultados já obtidos pelos projetos, avaliar o andamento das pesquisas e trocar experiências.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebe, esta semana, coordenadores dos 61 projetos contemplados pela chamada de apoio a pesquisas em tecnologias sociais lançada em 2018. A abertura do evento aconteceu na sede da agência, em Brasília, nesta segunda, 18. O encontro tem como objetivo acompanhar os resultados já obtidos pelos projetos, avaliar o andamento das pesquisas e trocar experiências.
O Diretor do CNPq, Vilson Rosa de Almeida, ressalta a importância dos encontros de avaliação de projetos, durante a abertura do evento. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
Segundo o Diretor de Cooperação Institucional do CNPq, Vilson Rosa de Almeida, essa iniciativa é importante para alinhar os objetivos das pesquisas apoiadas e maximizar os impactos sócio-econômicos dos projetos. O diretor reforçou que a avaliação dos projetos é uma etapa fundamental para cumprimento da missão do CNPq de fomentar pesquisas estratégicas para o país.
A Coordenadora-Geral de Tecnologias para Programas de Desenvolvimento Sustentável e Sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Sônia da Costa, ressaltou a importância de pensar a ciência e a tecnologia como estímulo da geração de emprego e renda e inclusão social.
Durante o evento, os projetos serão avaliados a partir de três linhas de atuação: Desenvolvimento Ambiental, Desenvolvimento Econômico Social e Desenvolvimento Rural. Além disso, estão expostos, no hall do CNPq, pôsteres e produtos resultantes das pesquisas desenvolvidas.
Ao final do evento, será elaborada a "Carta de Brasília em Tecnologia Social", que apontará parâmetros para o financiamento de pesquisas em chamadas futuras de apoio ao desenvolvimento de tecnologias sociais no país, com a perspectiva de participação das comunidades envolvidas nas ações. Segundo Sonia da Costa, o objetivo é que os participantes dos projetos "não sejam apenas beneficiários, mas co-autores da iniciativa".
Estiveram presentes na abertura do evento, ainda, a Diretora de Parcerias do Ministério da Cidadania, Fátima Regina Francischinelli; e a Diretora Substituta de Engenharias, Ciências Exatas Humanas e Sociais do CNPq, Kristiane Mattar Accetti Holanda.
A Chamada
Lançada em agosto de 2018, a chamada foi uma parceria do CNPq, MCTIC e Ministério da Cidadania e selecionou projetos de desenvolvimento, reaplicação, aperfeiçoamento, e avaliação de Tecnologias Sociais que promovessem geração de renda, inclusão no mundo do trabalho e autonomia econômica das famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e que atendessem aos requisitos de simplicidade, fácil aplicabilidade, reaplicabilidade, efetivo impacto e repercussão social. Além disso, os projetos deveriam estar relacionados a um ou mais de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Dentro os projetos apoiados, estão iniciativas de saneamento alternativo para comunidades rurais amazônicas; reuso de água para produção agrícola em assentamentos do sermiárido nordestino; redução de vulnerabilidade de comunidades em áreas susceptíveis à desertificação; agregação de valor ao produto e geração de renda aos pescadores do Rio Uruguai, elaboração de modelo de cooperativas de prestação de serviços autônomos; agroecologia; compostagem de resíduos sólidos de baixo custo; economia solidária e agroecologia para ações em comunidades de dependentes químicos; tecnologias sociais para proteção à biodiversidade; entre outros.
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Qui, 12 Jan 2012 10:46:00 -0200
Programa Ciência sem Fronteiras: acordo pode levar até seis mil estudantes para a Itália
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assinaram no final do mês passado em Roma com universidades e instituições de pesquisa italianas acordo para desenvolver na Itália o Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). O objetivo é levar até seis mil estudantes brasileiros para estudar no país nos próximos quatro anos.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assinaram no final do mês passado em Roma com universidades e instituições de pesquisa italianas acordo para desenvolver na Itália o Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). O objetivo é levar até seis mil estudantes brasileiros para estudar no país nos próximos quatro anos.
O acordo foi formalizado na abertura de um seminário sobre a cooperação universitária e de pesquisa entre Itália e Brasil. Participaram do evento o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, o ministro de Estado da Instrução das Universidades e da Pesquisa italiano, Francesco Profumo, o Embaixador do Brasil na Itália, José Viegas Filho, e os reitores e dirigentes das principais universidades e instituições de pesquisa italianas.
O Ministério da Instrução, das Universidades e da Pesquisa italiano (Miur) e a Embaixada do Brasil na Itália estão empenhados em fazer com que o novo acordo leve à reestruturação da cooperação entre os dois países no setor da educação superior e da pesquisa. O objetivo é fazer que essa parceria possa servir de modelo para a difusão do CsF em outros países europeus.
O ministro italiano destacou a importância da iniciativa brasileira dizendo que "a oportunidade oferecida pelo governo brasileiro aos seus jovens estudantes e pesquisadores representa uma perspectiva importante para quem deseja desenvolver pesquisas de forma moderna, unindo o vigor e a experiência". Ele ressaltou ainda que "a Itália está muito feliz de poder participar deste projeto que trará benefícios a todos, criando uma ponte entre a Itália e o Brasil que beneficiará não só os estudantes e pesquisadores, mas também as tantas empresas dos dois países", disse Profumo.
Para o embaixador Viegas Filho, o programa abre espaço para a afirmação de uma dimensão importante da parceria estratégica entre o Brasil e a Itália."Todos ganham com o programa: os sistemas universitário brasileiro e italiano, pela oportunidade de um maior conhecimento recíproco e de realizações conjuntas; as comunidades empresariais, pelo avanço gerado no campo da inovação; e as instâncias governamentais, pela oportunidade de trabalharem juntas num projeto que está à altura da amizade histórica que une as sociedades brasileira e italiana", concluiu.
Ciência sem Fronteiras - O Programa é uma iniciativa do governo Federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos. Ele é fruto de esforço do Ministério da Educação (MEC), em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de suas respectivas instituições de fomento - Capes e CNPq -, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. (Com informações da Embaixada do Brasil em Roma e Capes)
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Qui, 12 Jan 2012 10:44:00 -0200
Evento debate divulgação da ciência e jornalismo científico
O evento reuniu ontem (29), em Brasília, jornalistas, cientistas e estudantes de Comunicação, promovendo o debate sobre o estágio atual da divulgação científica no Brasil e a sua importância para a popularização da Ciência. O 4º Encontro Mídia e Ciência foi promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o apoio da representação da União Européia no Brasil.O evento reuniu ontem (29), em Brasília, jornalistas, cientistas e estudantes de Comunicação, promovendo o debate sobre o estágio atual da divulgação científica no Brasil e a sua importância para a popularização da Ciência. O 4º Encontro Mídia e Ciência foi promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o apoio da representação da União Européia no Brasil.
Os principais resultados foram a troca de experiências, a partir das diferentes visões dos profissionais de vários segmentos relacionados à divulgação da ciência no país, incluindo representantes de grandes veículos de comunicação, de veículos especializados, do setor acadêmico e de assessoria de imprensa, entre outros.
A mesa de abertura foi composta pelo presidente do CNPq, Glaucius Oliva, que proferiu a palestra Jornalismo científico e a popularização da ciência; pelo diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, que falou sobre A divulgação da ciência, tecnologia e inovação na Embrapa; e pelo conselheiro de Ciência, Tecnologia e Inovação da delegação da União Europeia no Brasil, Angel Landabaso, que abordou o tema Jornalismo científico e a divulgação da ciência na União Europeia.
Ciência em debate - Oliva ressaltou a trajetória nacional para alcançar o desenvolvimento científico e tecnológico, a necessidade de transitar para uma economia de baixo carbono e ambientalmente amigável, além de destacar a necessidade de incentivar os cientistas a divulgarem a ciência. "O grande desafio é tornar ciência, tecnologia e inovação no eixo estruturante do desenvolvimento do país. Para isso é fundamental que todo cientista participe da divulgação científica".
Ele também adiantou duas novidades para valorizar as atividades de divulgação. A primeira é a nova aba do Currículo Lattes, Popularização de Ciência e Tecnologia, onde o pesquisador deverá inserir a descrição de atividades como artigos sobre educação e divulgação científica; textos publicados em jornal ou revista, e participação em mesa redonda, programas e comentários na mídia, entre outros.
Essas informações serão consideradas na hora do julgamento de projetos e bolsas. A segunda é a inclusão de um campo para não especialistas no Formulário de relatório técnico-científico, com espaço para quatro mil caracteres. Essa iniciativa já foi implementada no Edital Universal 2011, que recebeu 16 mil projetos, e poderá servir futuramente como fonte de consulta.
O diretor-presidente da Embrapa lembrou que cada vez mais a sociedade busca a informação e que o método científico é a argamassa da instituição. "Temos o desafio de transformar resultados em informação e pautar a imprensa que irá informar a sociedade. A popularização da ciência e tecnologia permitirá a construção da cidadania", frisou Arraes.
Já Landabaso destacou a necessidade de criar um elemento para integrar os produtores de C,T&I e a sociedade para formar cidadãos capazes de dizer onde os recursos devem ser investidos. "O cidadão precisa ter voz e voto nas políticas sociais. Precisamos formar o cientista para falar com as pessoas".
Programação - A programação do Encontro integrou diversas palestras, discussões e sessões temáticas, entre elas, Estágio atual da Divulgação Científica no Brasil, proferida por Salvador Nogueira, assessor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Física (SBF); Assessoria de Imprensa e Jornalismo Científico, apresentada por Ubirajara Jr., assessor de Comunicação do CNPq; O jornalismo Científico no Brasil, exposta por Eduardo Geraque, repórter da Folha de São Paulo, e A Mídia e o espaço para divulgação científica, apresentada por Alexandre Gonçalves, repórter de O Estado de São Paulo.
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Qui, 12 Jan 2012 10:41:00 -0200
Glaucius Oliva passa a integrar a Twas
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, foi eleito para integrar a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (Twas). O anuncio foi feito na quarta-feira (23) na 22ª Reunião Geral da instituição, em Trieste, na Itália.O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, foi eleito para integrar a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (Twas). O anuncio foi feito na quarta-feira (23) na 22ª Reunião Geral da instituição, em Trieste, na Itália.
Na oportunidade também foram anunciados outros 44 novos membros eleitos, entre eles os brasileiros Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp; Ohara Augusto, professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do INCT de Processos Redox em Biomedicina; Edgar Dutra Zanotto, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Hilário Alencar da Silva, professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal); Sérgio Costa Oliveira, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Thaisa Storchi-Bergmann, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os novos membros tomam posse em 2012.
Fundada em 1983, a Twas é uma organização internacional autônoma, cuja missão principal é promover a excelência científica para o desenvolvimento sustentável do Sul. Entre seus objetivos estão reconhecer, apoiar e promover a excelência em pesquisa científica nos países em desenvolvimento e promover a cooperação científica e tecnológica Sul-Sul e Sul-Norte.
A Twas é presidida atualmente pelo matemático Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), e tem quase mil membros "cientistas internacionalmente renomados, eleitos por seus pares", dos quais 85% moram e trabalham nos países em desenvolvimento. Também tem membros associados, que moram e trabalham nos países desenvolvidos.
Mais informações: http://twas.ictp.it
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Qua, 11 Jan 2012 20:07:00 -0200
CNPq lança Chamada em parceria com Conselho de Pesquisa do Reino Unido
Chamada objetiva selecionar propostas de projetos que visem a contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico nas áreas de Segurança Alimentar, Bioenergia e/ou Biotecnologia Industrial, ambas incluindo desde de pesquisas básicas a aplicações.Chamada objetiva selecionar propostas de projetos que visem a contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico nas áreas de Segurança Alimentar, Bioenergia e/ou Biotecnologia Industrial, ambas incluindo desde de pesquisas básicas a aplicações.
O acordo de Cooperação foi firmado entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e o Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Ciências Biológicas do Reino Unido (BBSRC). Os interessados têm até o dia 27 de dezembro para enviarem suas propostas.
O proponente, responsável pela apresentação da proposta, deve ter título de doutor, currículo cadastrado na Plataforma Lattes , ser obrigatoriamente o coordenador brasileiro do projeto. O pesquisador aposentado poderá apresentar proposta nesta Chamada desde que tenha o título de doutor e currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado até a data limite para submissão da proposta.
O valor total estimado da Chamada é de R$ 1 milhão, provenientes do orçamento do CNPq. Cada proposta terá valor máximo de aprovação limitado a R$ 270 mil, para gastos com custeio e bolsa(s), a ser liberado em duas parcelas, de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq.
Confira Chamada completa: http://www.cnpq.br/editais/ct/2011/026.htm
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Qua, 11 Jan 2012 19:58:00 -0200
Interação com empresas estimula produção científica em universidades
Diversos grupos de pesquisadores têm estudado a fundo, de forma articulada e em diversos países, a situação atual, as perspectivas futuras e os desafios das interações entre universidades e empresas.Diversos grupos de pesquisadores têm estudado a fundo, de forma articulada e em diversos países, a situação atual, as perspectivas futuras e os desafios das interações entre universidades e empresas.
A vertente brasileira desses grupos se organizou, nos últimos quatro anos, em torno do Projeto Temático "Interações de universidades e instituições de pesquisa com empresas industriais no Brasil" , financiado pela Fapesp e coordenado por Wilson Suzigan, professor do Instituto de Geociências e chefe do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Lançado no final de outubro, o livro Em Busca da Inovação: Interação Universidade-Empresa no Brasil é o primeiro produto do Temático. A obra é organizada por Suzigan, Eduardo da Motta e Albuquerque e Silvio Antonio Ferraz Cário, respectivamente professores dos departamentos de Ciências Econômicas das universidades Federais de Minas Gerais (UFMG) e de Santa Catarina (UFSC).
De acordo com Suzigan, o livro é uma "fotografia das colaborações entre universidades e empresas no sistema científico nacional". Ao detalhar a natureza, extensão e distribuição regional das interações, os autores procuraram fazer uma avaliação do atual estágio de construção do sistema brasileiro de inovação.
A interação foi observada pela perspectiva do setor científico: a análise se baseou em questionários apresentados a representantes dos grupos de pesquisa relacionados no diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). "O questionário foi apresentado aos grupos de pesquisa que declararam ter parcerias com empresas. A partir daí, procuramos identificar quais interações com a academia são mais relevantes para o setor produtivo", disse Suzigan.
Os resultados mostrados no livro permitem esclarecer uma polêmica. Segundo Suzigan, muitos ainda se posicionam contra a interação entre academia e empresas por enxergar esse envolvimento como um desvio das funções da universidade, que deveria se dedicar apenas à pesquisa pura. "Mostramos que é o contrário: a grande maioria dos grupos de pesquisa interativos melhora seu desempenho científico, com mais teses, mais dissertações, mais projetos de iniciação científica e muito mais publicações. A interação gera benefícios para o grupo de pesquisa, assim como para o setor produtivo", afirmou. (Com informações da Agência Fapesp)
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Qua, 11 Jan 2012 19:54:00 -0200
Livro e site resgatam história da divulgação científica brasileira
O lançamento do livro Um gesto ameno para acordar o país - A ciência no Jornal do Commercio (1958-1962), na terça-feira (22), às 17h, na Casa da Ciência, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é o ponto de partida para um evento que visa a resgatar a história da divulgação científica no Brasil.O lançamento do livro Um gesto ameno para acordar o país - A ciência no Jornal do Commercio (1958-1962), na terça-feira (22), às 17h, na Casa da Ciência, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é o ponto de partida para um evento que visa a resgatar a história da divulgação científica no Brasil.
A publicação traz a história da (pouco conhecida) seção dominical de ciência do jornal carioca criada em 1958. De sua equipe, participou o então jovem estudante Leopoldo de Meis, hoje renomado cientista da UFRJ. Organizada pelo próprio Meis juntamente com as jornalistas Luisa Massarani e Claudia Jurberg, a publicação traz um DVD com todos os exemplares da seção localizados.
O evento terá uma mesa-redonda integrada pelo professor Ildeu de Castro Moreira, do Instituto de Física da UFRJ, pelo jornalista Bernardo Esteves, da Revista Piauí, e pelo próprio Meis, coordenada por Luisa Massarani, do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na oportunidade, ainda ocorre o lançamento do site Brasiliana, que busca reconstruir a história da divulgação científica no país e reunir as diversas iniciativas empreendidas nesse campo desde o século 19 até os dias de hoje. O site traz, ainda, uma base de dissertações e teses defendidas na área de divulgação científica. O projeto é uma parceria entre Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz, UFRJ e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apoiado pelo CNPq.A página pode ser acessada pelo link http://www.museudavida.fiocruz.br/brasiliana .
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Qua, 11 Jan 2012 19:50:00 -0200
Lançada Chamada que apoia realização das Olimpíadas Científicas
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançou Chamada que visa selecionar propostas para a realização de Olimpíadas Científicas Nacionais e Internacionais. As Olimpíadas são um instrumento de melhoria dos ensinos fundamental e médio, bem como de identificação de jovens talentosos que possam ser estimulados a seguir carreiras científicas.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançou Chamada que visa selecionar propostas para a realização de Olimpíadas Científicas Nacionais e Internacionais. As Olimpíadas são um instrumento de melhoria dos ensinos fundamental e médio, bem como de identificação de jovens talentosos que possam ser estimulados a seguir carreiras científicas.
As propostas devem ser enviadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online , disponível na Plataforma Carlos Chagas , até o dia 05 de dezembro deste ano. A divulgação dos resultados estará disponível no Diário Oficial da União (DOU) e na página do CNPq na internet a partir da segunda quinzena de dezembro.
O financiamento dos projetos aprovados está estimado em um valor global de R$ 3 milhões, sendo R$ 1 milhão oriundos do CNPq, R$1 milhão procedente da Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), e R$1 milhão proveniente da CAPES.
Confira a Chamada completa
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Qua, 11 Jan 2012 19:48:00 -0200
CNPq 60 anos: Ganhador do Nobel em Física palestra em Brasília
"De Einstein aos objetos mais frios do universo" é o título da conferência do professor William Phillips. O evento integra as comemorações dos 60 anos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e é fruto de parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação Conrado Wessel. A apresentação será no próximo dia 21, às 10h, no Memorial Darcy Ribeiro, campus da UnB. A palestra é gratuita, com tradução simultânea e aberta à comunidade."De Einstein aos objetos mais frios do universo" é o título da conferência do professor William Phillips. O evento integra as comemorações dos 60 anos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e é fruto de parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação Conrado Wessel. A apresentação será no próximo dia 21, às 10h, no Memorial Darcy Ribeiro, campus da UnB. A palestra é gratuita, com tradução simultânea e aberta à comunidade.
William Phillips - Aos 63 anos, Phillips desenvolveu técnicas que permitem controlar o movimento de átomos com luz. Esse feito permitiu uma nova era para a Física, desdobrando-se em outras descobertas que levaram outros cientistas a conquistar o Prêmio Nobel. Além disso, a ciência pôde conhecer ocorrências até então inimagináveis sobre a natureza atômica, incluindo os condensados de Bose-Einstein, e confeccionar melhores relógios atômicos.
A capacidade de entender melhor os tijolos fundamentais da natureza propiciou um considerável acréscimo de conhecimento para o domínio e entendimento das coisas em geral. A formação das moléculas e como os átomos formam um sólido, são algumas das questões que as descobertas de Phillips estão ajudando a responder. Ele é um entusiasta da divulgação de ciências e recebeu o Nobel de Física em 1997.
"Certamente o Prêmio Nobel é o mais alto que um cientista poderia esperar e o recebi com um sentimento de temor porque estou na companhia daqueles que o receberam antes. Mas nenhum prêmio pode comparar-se em importância à família e aos amigos que contam como o meu maior tesouro". Trecho retirado de sua autobiografia na página do Prêmio. http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1997/phillips.html
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Qua, 11 Jan 2012 19:45:00 -0200
Carlos Aragão toma posse na direção da ABTLuS
O físico Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho foi empossado na manhã de hoje (10) no cargo de diretor geral da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Sincrotron (ABTLuS), organização social gestora do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPem), localizado em Campinas (SP).O físico Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho foi empossado na manhã de hoje (10) no cargo de diretor geral da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Sincrotron (ABTLuS), organização social gestora do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPem), localizado em Campinas (SP).
A solenidade foi realizada no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a presença do ministro Aloizio Mercadante e de dirigentes de entidades ligadas ao ministério, entre eles o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.
Mercadante disse que em 2012 uma das metas de sua pasta é promover uma inteiração e uma articulação mais sólida entre as unidades de pesquisa vinculadas ao MCTI. "Precisamos estabelecer mais parceria entre as instituições, manter uma sinergia mais forte e estabelecer mais trabalhos em parceria", disse ele.
Em sua opinião essa movimentação é praticamente obrigatória para se consolidar uma agenda estratégica de pesquisa, "evitando a perda recursos com a repetição de pesquisas em várias unidades". Esse esforço conjunto, segundo o ministro, deve englobar, inclusive, os instituto nacionais de ciência e tecnologia, os INCTs, "pois, desta maneira, fortaleceremos a ciência e a tecnologia nacionais como um todo", ressaltou Mercadante.
Alberto Aragão, disse que um dos maiores desafios de sua gestão será fortalecer e integrar cada vez mais os laboratórios nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), de Biociências (LNBio) e Nanotecnologia (LNNano), que formam o CNPem, cuja configuração, segundo ele, é inédita no mundo e se constitui num dos maiores complexo de pesquisa do Hemisfério Sul.
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Qua, 11 Jan 2012 19:42:00 -0200
Legislativo do Paraná destaca ação do CNPq para o desenvolvimento científico
Os 60 anos de criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNP/MCTI) foram homenageados nesta quarta-feira (9) em sessão solene na Assembleia Legislativa do Paraná.Os 60 anos de criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNP/MCTI) foram homenageados nesta quarta-feira (9) em sessão solene na Assembleia Legislativa do Paraná.
A solenidade teve a presença do presidente do CNPq, Glaucius Oliva , do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, do presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, diretores José Carlos Gehr e Jackelyne Veneza, de reitores, vice-reitores, pró-reitores, professores e pesquisadores de universidades paranaenses.
O CNPq é uma agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destinada ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país. Sua história está diretamente ligada ao desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil contemporâneo. "São 60 anos de muito trabalho, sempre em conjunto com os nossos professores e estudantes", sublinhou Oliva, lembrando que o órgão mantém hoje cerca de 100 mil pesquisadores bolsistas no país, em diversas modalidades acadêmicas, que vão da iniciação científica à produtividade em pesquisa. No Paraná seriam 3,6 mil os bolsistas.
Muitas das grandes conquistas nacionais, ao longo dos últimos 60 anos, têm estreitas ligações com a atuação do CNPq. Oliva exemplificou destacando os avanços experimentados, muito especialmente, na área da saúde, ou em campos como o da exploração do gás e do petróleo. "Basta lembrar que somos os líderes mundiais na prospecção de óleo e gás em águas profundas", frisou. (Com informações da Alep)