Notícias CNPq em ação
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Qui, 15 Set 2016 18:59:00 -0300
Reitores da Região Norte entregam carta de prioridades ao CNPq
Reitores e pró-reitores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) da Região Norte estiveram na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília, nesta quinta-feira (15), para entregar a "Carta de Rio Branco - Acre".
O documento foi recebido pelos Diretores do CNPq, Glenda Mezarobba, Diretora de Cooperação Institucional, e Hugo Paulo Vieira, Diretor de Gestão e Tecnologia da Informação, em reunião com a Presidente do Fórum de Reitores das IFES, Prof ª Isabel Auler - Reitora da UFT, além da Profª Eliana Superti e Profª Helena Cristina Simões - Reitora e Pró Reitora da UNIFAP; da Profª Fabiana Granja e do Profº Jefferson Fernandes do Nascimento - Pró Reitora e Reitor da UFRR; da Profª Raimunda Nonata Monteiro - Reitora UFOPA; do Profº Sueo Numazawa - Reitor UFRA; da Profª Fernanda Carla Lima - Pró Reitora UNIFESSPA; do Profº Carlos Renato Lisboa Francês - Pró Reitor UNIFESSPA; do Profº Josimar Batista Ferreira - Pró Reitor UFAC.
Na Carta, as instituições apresentam o cenário atual do ensino superior na região e as prioridades para fortalecer e acelerar o desenvolvimento local da pesquisa científica e a formação qualificada de recursos humanos em todas as áreas do conhecimento.
A Região Norte passou por um forte crescimento nos últimos dez anos, com 37 novos campi, totalizando, atualmente, dez universidades federais, com 61 campi. Hoje, 52% dos docentes das IFES da região são doutores ou pós-doutores, 37,5% mestres, 7,5% são especialistas e os demais, graduados.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 13 Set 2016 11:23:00 -0300
Últimos dias para submissão de propostas da Chamada CNPq/CONICYT de envelhecimento populacional
A iniciativa busca estimular a cooperação internacional entre Brasil e Chile
Pesquisadores que atuam em áreas relacionadas ao envelhecimento populacional têm até o dia 26 de setembro para submeter propostas no âmbito da Chamada Pública 17/2016.
Desenvolvida no âmbito do Acordo CNPq-CONICYT, assinado em dezembro de 2015, a Chamada tem como referência a perspectiva demográfica semelhante, de ambos os países, para 2050, e a decorrente urgência da adoção de políticas públicas compatíveis com esse cenário. Cada uma das instituições deverá investir aproximadamente US$ 300 mil dólares na ação.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, 73,5 milhões de pessoas com 60 anos ou mais vivem na América Latina e Caribe, o que representa 11,5% da população da região. A previsão é que em 2050 esse número chegue a 200 milhões, o equivalente a 26% da população local.
O apoio propiciado pela parceria envolvendo as duas agências de fomento destina-se exclusivamente a projetos binacionais de pesquisa científica, tecnológica e de inovação e busca dar maior mobilidade aos pesquisadores envolvidos, além de promover a formação de recursos humanos.
Os interessados em participar da Chamada devem encaminhar suas propostas ao CNPq exclusivamente via internet. Cabe ao coordenador do projeto da equipe brasileira a submissão da proposta binacional, utilizando o formulário de propostas online, disponível na Plataforma Carlos Chagas.
Mais detalhes acerca das condições de submissão das propostas, bem como os critérios de elegibilidade e o cronograma da Chamada estão disponíveis aqui.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 09 Set 2016 11:33:00 -0300
Nota à Comunidade
Quanto aos acontecimentos relacionados aos danos físicos e morais sofridos pela jovem Deborah Fabri em recente manifestação, o CNPq se une a entidades representantes da Academia e da Comunidade Científica que manifestaram repúdio a qualquer declaração permeada de preconceitos e de incentivo a comportamentos criminosos, discriminatórios e violentos.
Hernan Chaimovich
Presidente do CNPq
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Qui, 08 Set 2016 11:52:00 -0300
Presidente do CNPq apresenta nova proposta de avaliação de projetos em CT&I
"Não podemos só prometer, temos que mostrar o impacto de tudo que já fizemos", alertou Hernan Chaimovich sobre a importância de se avaliar estrategicamente os projetos de pesquisa, em reunião com a comunidade científica na última segunda-feira (5), na SBPC, em São Paulo
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, na última segunda-feira, 5 de setembro, um novo formato de gestão e avaliação de projetos em Ciência, Tecnologia e Inovação que está em discussão no CNPq, e que tem como prioridade o impacto social, intelectual e econômico do estudo. A apresentação foi feita para representantes de sociedades associadas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e outros membros da comunidade científica, que se reuniram ontem na sede da SBPC em São Paulo.
Chaimovich falou sobre a importância de mudar a maneira de avaliar a qualidade da ciência, muito focada em números e resultados, quando se deveria pensar no impacto que esse conhecimento deve ter na sociedade. "A comunidade científica está muito acostumada a apresentar resultados; isso é a mesma coisa que uma pessoa dizer que vai apresentar uma lavadora de roupas contando as peças, muito orgulhoso porque o número de parafusos aumentou 25%. Mas ninguém mostra se esta máquina é melhor que qualquer lavadora que exista. Isso é a diferença entre resultado e impacto", explica.
Para o presidente do CNPq, a ciência deve gerar impacto intelectual, social e econômico. Por impacto intelectual, ele descreve as ideias que produzem novas ideias, que fazem a humanidade mais sábia e que permitem formar gerações de novas ideias. Já o impacto social está relacionado ao conhecimento produzido capaz de influenciar políticas públicas, que possa diminuir a desigualdade, ou mesmo que possa reduzir, por exemplo, o tempo de espera na fila do SUS; ou, ainda, que aumente o envolvimento social com a ciência. Por fim, o impacto econômico corresponde às ideias que criam empresas e geram empregos, que aumentam a competitividade e criam setores industriais.
"Não podemos nunca nos esquecer que ideias incrementais de velas, jamais criam lâmpadas. O impacto da ciência melhora a saúde, os negócios funcionam melhor, atrai gente, atrai financiamento para pesquisa, atrai pessoas, forma pessoas, melhora políticas públicas", diz.
Segundo ele, tudo isso depende de um ecossistema, que compreende a pesquisa básica, a tradução da pesquisa, o desenvolvimento de uma planta piloto e a transferência de tecnologias. Para isso, é preciso apoio social e também do governo, para que a ciência entre na agenda de prioridades e consiga o financiamento necessário.
"Não podemos só prometer, temos que mostrar o impacto de tudo que já fizemos", alerta sobre a importância de se avaliar estrategicamente os projetos de pesquisa, pensando justamente em como ele vai gerar impacto na sociedade: "Quando falamos com os 'ministros dos dinheiros' esquecemos que se não fosse pela nossa ciência, não teríamos vacina contra hepatite no Brasil - ou a vacina custaria 100 vezes mais. Não teríamos uma vacina contra dengue, que sairá logo - pelo custo de alguns centavos de dólares".
Nova avaliação
Chaimovich contou que o CNPq está estudando um novo ciclo de gestão de avaliação em CT&I, baseado em um modelo de árvore de estrutura hierárquica (ver apresentação completa no link abaixo). "Estamos estudando uma proposta que possa estruturar um problema, ajustar um modelo, obter dados e informações que tenham a ver com o modelo, aplicar o modelo, selecionar um projeto que esteja de acordo e avaliar resultado do projeto e impacto", resumiu.
Nessa nova proposta, a opção é avaliar o projeto de forma holística, com critérios que se flexibilizam de acordo com as diferentes áreas. "É uma árvore flexível. Ao invés de contar coisinhas, pretendemos fazer uma avaliação holística do projeto, dos resultados, do impacto", afirma.
Ele explica que os diferentes Comitês de Assessoramento (CA), que julgam e analisam os projetos nas agências de fomento, teriam, com essa metodologia, mais flexibilidade para atribuir percentagens diferentes a cada área, a cada componente, e que essa possibilidade pode ser ainda mais aberta - por isso o modelo de árvore. Por exemplo, o quesito "experiência na formação de recursos humanos" pode se abrir para critérios como supervisão de pós-graduação, orientação de doutorado, mestrado, etc., com percentuais adaptados. Outro exemplo dado é que no critério "potencial de implementação" é possível analisar o desenvolvimento de pesquisa, participação, utilização.
"É possível pensar no potencial de impacto, no alinhamento desse projeto com as estratégias púbicas de CT&I; no risco. E assim, é possível assinalar uma porcentagem para cada um desses aspectos. E cada um desses critérios podem ser separados em foco, potencial de aplicação, ou componentes, e todos os coeficientes podem ser ajustados, dependendo da área", diz.
A nova avaliação ainda não tem prazo para ser implementada. O Conselho está realizando um piloto com um CA de engenharia química que aceitou fazer uma dupla avaliação de projetos - uma pelo método clássico, outra pela nova proposta. Chaimovich conta que até o momento já foram observadas algumas diferenças nos resultados, principalmente nos projetos considerados medianos - aqueles que não estão entre os melhores e nem entre os piores. Mas o cientista acredita que essa avaliação levará ao menos um ano e meio para se tornar norma, dependendo da aceitação dos CAs e da mobilização favorável da comunidade científica em geral.
O fator impacto
Chaimovich alertou para a crítica conjuntura nacional e os cortes que a ciência vem sofrendo. Ele falou, por exemplo, sobre os prejuízos que o Ciência sem Fronteiras acarretaram, deixando o CNPq praticamente sem verbas para enviar pesquisadores ao exterior.
Falou também sobre a inconsistência da participação brasileira em publicações internacionais, concentrada em matemática e ciências da terra, mais ou menos em biológicas, mas mal em engenharia e praticamente inexistente em humanidades. "Nós estamos capengando em termos de competitividade. Temos alguns problemas que precisamos olhar se queremos crescer. A colaboração internacional é cada vez mais importante. Estamos caminhando para um caminho complexo, e estou pensando na nossa realidade e na tendência do mundo", enfatizou, citando exemplos como o do Reino Unido, onde 50% das publicações possuem coautoria com outros países.
"Minha mensagem é que o impacto da ciência brasileira e o número de cientistas têm que crescer. E crescer com qualidade exige que a governança das universidades de pesquisa seja absolutamente acadêmica. Ciência tem que estar relacionada com fronteira, já que ela como um todo tem que atender à demanda nacional. E para atender essa demanda, não pode voltar ao século XVIII", concluiu.
Recepção
Os participantes do encontro aproveitaram para esclarecer dúvidas sobre a proposta. A mesa foi presidida pela presidente da SBPC, Helena Nader, que aproveitou o encontro para destacar a importância da participação de toda a comunidade científica na política científica e tecnológica brasileira, bem como na trajetória do Marco Legal da CT&I, que está em vias de ser regulamentado. Nader ressaltou que é preciso o apoio de toda a comunidade, seja na regulamentação do marco legal, seja para pressionar o governo pela derrubada dos oito vetos impostos na ocasião de sua sanção em janeiro, seja junto ao congresso pelo financiamento de CT&I.
Em relação à implementação da nova proposta de avaliação, assinalou a importância da discussão entre todos os atores envolvidos, com especial atenção às sociedades científicas. Em sua opinião, a nova proposta de avaliação, embora interessante, coloca algumas questões preocupantes, pois da forma como já são feitas, apesar de não se aplicarem percentuais, os avaliadores observam todos os requisitos colocados. "Minha preocupação é de estarmos colocando uma camisa de força no processo de avaliação, impondo números que poderão nem sempre refletir a qualidade, e tirando a visão crítica da análise conjunta por pares", pondera a presidente da SBPC, alertando para a importância de se refletir sobre os critérios propostos.
Para a conselheira da SBPC, Regina Pekelmann Markus, o caminho proposto é bom porque ele flexibiliza. "O caminho anterior foi bastante bom, porque ele criou uma rota possível de nos trazer até aqui. Mas nós estamos precisando achar um novo caminho, porque nós esgotamos esse", comentou sobre a avaliação clássica dos projetos.
Já o vice-presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, acredita que é importante levar essa discussão por todo o País, para poder aprimorá-la e fazer com que ela seja implementada. 'Eu acho que essa proposta vai na direção exatamente de uma ideia que gera ideias e gera inovação no sistema. E eu acho que o papel nosso aqui é fazer com que essa proposta seja discutida com toda a comunidade científica brasileira", sugeriu. A sugestão teve apoio da também vice-presidente da SBPC, Vanderlan Bolzani, que ressaltou a importância do posicionamento dos professores e pesquisadores nos rumos da ciência nacional. "Precisamos que nossa comunidade seja mais motivada a se envolver com as questões da ciência no País", disse.
O presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, disponibilizou a sua apresentação, realizada nesta segunda-feira, na SBPC, que pode ser acessada aqui.
Fonte: SBPC
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Ter, 30 Ago 2016 16:35:00 -0300
Chamadas PELD: CNPq e Conselho Britânico esclarecem principais dúvidas
O CNPq lançou recentemente duas Chamadas Públicas relacionadas com o Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração - PELD. Ambas continuam abertas para envio de propostas: a Chamada CNPq/Capes/FAPs/BC-Fundo Newton/PELD nº 15/2016 foi lançada pelo CNPq para seleção de sítios PELD, e receberá propostas até a data-limite de 15/09/2016; e a Chamada Institutional Links CNPq Pesquisa Ecológica de Longa Duração foi lançada pelo Conselho Britânico, para seleção de projetos de cooperação Brasil-Reino Unido no âmbito dos sítios PELD brasileiros, a data-limite para envio de propostas é até 19/09/2016.
Para sanar as principais dúvidas, o CNPq criou um conjunto de Perguntas e Respostas, com as principais dúvidas apresentadas até então, que seguem ao final.
Além disso, para a Chamada em parceria com o Conselho Britânico, haverá, nesta quarta-feira, 31, das 10h às 12h, um hangout com representantes das duas instituições para esclarecer os pontos mais importantes do edital e sobre como apresentar sua candidatura. Participam deste hangout: Diana Daste, do British Council, e Fernando Pinheiro e Marcia Brito, do CNPq.
O link para os espectadores é:
- No Google Plus: https://plus.google.com/events/c163aea49dcp0rqsk7s23ja2s7s
- No YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=1X7hF540TlA
Para os usuários do Twitter, as perguntas podem ser feitas diretamente ao @CNPq_Oficial com a hashtag #PELD2016. Na sexta-feira, dia 2, a partir das 10h, as perguntas selecionadas serão respondidas.
As Chamadas
As duas chamadas estão vinculadas entre si, como descrito a seguir:
- Para dar continuidade aos trabalhos de um sítio já existente ou criar um novo sítio PELD, é necessário enviar proposta à chamada do CNPq.
- Para obter apoio a um projeto de cooperação Brasil/Reino Unido relacionado a um sítio PELD, é necessário encaminhar proposta para a chamada do British Council. Mas isso não pode ser feito de forma isolada, é preciso que haja correspondência com uma proposta de sítio PELD. O projeto de cooperação só poderá ser aprovado caso seja aprovada também a proposta de sítio PELD parceiro.
- Mais informações sobre o componente Fundo Newton de cooperação internacional podem ser encontradas no Anexo II que acompanha a Chamada 15/2016 disponível no portal do CNPq.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) O que é um sítio PELD?
Um sítio PELD pode ser definido como o conjunto de locais de amostragem de um projeto PELD, que define uma área (ou sítio) de referência para a pesquisa a ser desenvolvida. Como os projetos PELD possuem uma forte referência aos ambientes/ecossistemas que são os seus objetos de estudos, o termo ¿sítio¿ é utilizado para denominar o projeto de pesquisa como um todo. Assim, um sítio PELD é um projeto de pesquisa aprovado pelo CNPq no âmbito do programa PELD.
2) Como faço para criar um sítio PELD
Neste momento, para criar um Sítio PELD o pesquisador deverá concorrer e ter sua proposta de pesquisa aprovada na Chamada CNPq/Capes/FAPs/BC-Fundo Newton/PELD nº 15/2016.
3) Preciso submeter proposta em um dos sítios existentes ou posso enviar uma proposta de sítio novo?
A Chamada é aberta para propostas de novos sítios, assim como para propostas de sítios já existentes.
4) A minha instituição é elegível?
Para ser elegível, a instituição deve ser pública ou privada sem fins lucrativos, ter na sua missão/objetivos o desenvolvimento de pesquisa científica, e ser cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq. Para saber se a sua instituição já é cadastrada ou solicitar inclusão, acessar o Diretório de Instituições na Plataforma Lattes, disponível no portal do CNPq.
5) É possível enviar proposta apenas na Chamada do Conselho Britânico?
Não. Neste caso, para concorrer aos recursos do Conselho Britânico, é necessário ter enviado proposta também para a chamada do CNPq.
6) Desejo submeter proposta prevendo participação da FAP do meu estado no financiamento do projeto. O que devo colocar no orçamento específico para a FAP?
Para elaborar o orçamento específico, é importante que o proponente se informe junto à FAP sobre quais itens são financiáveis neste cofinanciamento. Deve-se observar que existe um valor máximo a ser respeitado para o orçamento da FAP, de R$ 200.000,00. O orçamento deve ser acompanhado de uma justificativa da importância dos recursos adicionais do ponto de vista do desenvolvimento da pesquisa e das contribuições técnico-científicas para o estado, conforme item 4.2 da Chamada.
7) Há a obrigatoriedade do envolvimento de algum Programa de Pós-graduação?
Sim, podendo ser um programa lato ou stricto sensu.
8) Qual o prazo mínimo e máximo para a duração dos projetos?
O prazo de execução dos projetos é de 48 meses. Vale observar que os recursos devem ser desembolsados pelo CNPq em quatro parcelas anuais, conforme disponibilidade orçamentária.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 26 Ago 2016 11:28:00 -0300
Consulta pública propõe mudanças que facilitam importação e exportação de material de pesquisa
A partir de pleito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Anvisa lançou consulta pública para agilizar e facilitar importação e exportação de material destinado à pesquisa.
A alteração contida na consulta pública nº 236/16 simplificará o processo tornando a importação mais rápida. Os licenciamentos serão automáticos no Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX e as importações deixarão de ser anuídas pela ANVISA ficando sujeitos somente à análise e anuência do CNPq.
A consulta está disponível desde o dia 8 de agosto e segue aberta até 06 de setembro.
O objetivo é tornar mais ágeis os procedimentos para importação e exportação de bens e produtos destinados à pesquisa científica ou tecnológica e à pesquisa envolvendo seres humanos.
Atualmente a importação de bens e produtos sujeitos ao controle sanitário para uso em pesquisa é regulamentada por duas Resoluções diferentes: quando a pesquisa está vinculada ao CNPq a importação deve ser feita nos moldes do que determina a RDC 01/2008. Já os procedimentos para importação para as pesquisas sem vínculo ao CNPq estão descritos no Capítulo XIX da RDC 81/2008.
Com essa consulta pública pretende-se receber colaboração de pesquisadores, entidades de pesquisa e pessoas em geral que tenham interesse no tema para que possa identificar outras oportunidades de deixar os procedimentos ainda mais simples.
É de fundamental importância a contribuição e participação de todos os pesquisadores e instuições.
Para isso, acesse: http://portal.anvisa.gov.br/consultas-publicas#/visualizar/321590.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 24 Ago 2016 15:20:00 -0300
Últimos dias para submissão de propostas em Chamada do Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia (CBAB)
Termina no próximo dia 31 de agosto o prazo para submissão de propostas para a Chamada Pública de apoio financeiro a projetos científicos de cooperação em biotecnologia realizada no âmbito do Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia (CBAB).
A Chamada prioriza projetos nas áreas de Bioprospecção aplicada a enzimas industriais e biofármacos; Agrobiotecnologia para a produtividade, sustentabilidade e qualidade da produção agropecuária; Bioenergia, com ênfase na produção de biomassa e bioprocessos; Saúde humana, com ênfase em biofármacos; Sanidade e produção animal e Biotecnologia ambiental.
Os projetos de pesquisa serão apenas em cooperação bilateral Brasil-Argentina, pois, excepcionalmente neste, o Uruguai não lançará Chamada Pública para financiamento de projetos no âmbito do CBAB.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ 700 mil, exclusivamente em custeio. Será aceita uma única proposta por proponente, cujo valor máximo de financiamento deverá ser de R$ 150 mil.
Veja todos os detalhes da Chamada Pública MCTIC/CNPq/CBAB N°10/2016
Apoio a cursos
Outra ação de coopera
ção atual é a Chamada Pública MCTIC/CNPq/CBAB N°13/2016, que tem prazo de submissão de propostas até 03/10/2016 e prevê apoio a Cursos em biotecnologia, em nível de pós-graduação, nos seguintes temas:
- Biotecnologia aplicada à saúde animal e humana, incluindo testes toxicológicos;
- Biotecnologia agropecuária e aquicultura;
- Biotecnologia ambiental;
- Biotecnologia industrial;
- Temas específicos: biologia sintética, empreendedorismo e gestão da inovação, biossegurança e avaliação de riscos, incluindo biotérios, nanobiotecnologia, bioinformática, ciências ômicas e edição genômica com ferramenta de CRISPR.
O CBAB
O CNPq apóia, desde 1986, ações do Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia (CBAB), órgão vinculado ao MCTIC e que visa à cooperação entre as instituições de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, Argentina e Uruguai, no qual amplia as possibilidades de geração de produtos, processos e serviços, bem como a formação de recursos humanos em biotecnologia.
Nesse sentido, o CNPq tem lançado há 30 anos Chamadas Públicas para apoio de proposta de projetos de P,D&I e também de cursos de curta duração em nível de pós-graduação em temas avançados de biotecnologia.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 18 Ago 2016 17:21:00 -0300
CNPq lança Chamada em parceria com os BRICS
Seleção lançada no início deste mês apoiará projetos conjuntos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I) no âmbito da cooperação entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Programa-Quadro BRICS de C,T&I (BRICS-STI).
As propostas devem ser encaminhadas até o dia 20 de setembro de 2016. Prazo de submissão de propostas progrrogado até dia 23 de setembro.Esta é a primeira ação em Ciência, Tecnologia e Inovação do bloco dos BRICS e faz parte de uma operação piloto entre oito agências de financiamento dos países do bloco, no qual o CNPq é a representante brasileira.
Integram o Programa-Quadro Brics STI, além do CNPq, a Fundação de Assistência a Pequenas Empresas Inovadoras (Fasie), a Fundação Russa de Pesquisa Básica (RFBR) e o Ministério de Educação e Ciência (MON), da Rússia; o Departamento de Ciência e Tecnologia (DST), da Índia; a Fundação Nacional de Ciência Natural da China (NSFC) e o Ministério de Ciência e Tecnologia (Most), da China; a Fundação Nacional de Pesquisa (NRF) e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DST), da África do Sul.
A Chamada
A Chamada, que totaliza R$ 1,2 mi, com recursos oriundos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, contempla projetos das áreas temáticas voltadas para pesquisas em Recursos Hídricos e Tratamento da Poluição; Tecnologia Geoespacial e suas aplicações; Energias Novas e Renováveis e Eficiência Energética; Biotecnologia e Biomedicina incluindo Saúde Humana e Neurociências; Tecnologias de Informação e Computação de alta performance; e Ciência e Tecnologia Oceânica e Polar.
Os proponentes devem anexar ao formulário eletrônico de submissão da proposta, o Joint Application Form/JAF (em formato PDF) disponível em http://brics.rfbr.ru/rffi/ru/brics, devidamente preenchido, como forma de comprovação da submissão ao projeto internacional para fins de validação da submissão nacional encaminhada ao CNPq.
Os projetos terão o valor máximo de até R$ 200 mil para gastos com despesas de custeio e devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, utilizando o Formulário de Propostas online, disponível na Plataforma Carlos Chagas .
Saiba mais acessando a pagina da chamada.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Qua, 17 Ago 2016 18:19:00 -0300
CNPq participa do Fórum Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, Hernan Chaimovich, participa nesta quinta-feira, 18, do Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP). O evento acontecerá em São Luis (MA) nos dias 18 e 19 de agosto.
O Fórum Nacional do CONFAP é a oportunidade para que as FAPs dialoguem entre si e estabeleçam estratégias de política nacional entre elas, o Governo Federal, outros agentes nacionais, como empresas, e agentes internacionais de fomento à pesquisa e desenvolvimento científico.
Chaimovich estará presente na abertura do evento acontecerá, dia 18, às 9h, no Teatro Arthur Azevedo, e na Mesa Redonda "Fomento à Pesquisa no Brasil: CNPq, FINPE e CAPES", no Convento das Mercês.
Está prevista a participação no evento, além dos representantes das FAPs, de presidentes de órgãos e entidades da área científica como a Academia Brasileira de Ciências (ABC), Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CONSECTI) e SBPC.
Saiba mais sobre o evento: http://www.fapema.br/confap/
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Qua, 10 Ago 2016 15:03:00 -0300
CNPq inicia novo Censo de Grupos de Pesquisa no Brasil
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) convida todos os dirigentes e lideres do Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP) para participarem do Censo 2016. O prazo para atualização de dados e inclusão de novos grupos vai até às 18 horas do dia 28 de outubro.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) convida todos os dirigentes e lideres do Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP) para participarem do Censo 2016. O prazo para atualização de dados e inclusão de novos grupos vai até às 18 horas do dia 28 de outubro.
Para garantir um censo completo e de qualidade, é importante que todos grupos estejam com as informações atualizadas. Isto significa excluir grupos inativos, cadastrar novos grupos, excluir pesquisadores ou estudantes que não fazem parte do grupo e incluir novos participantes. Grupos de que estejam na situação "não atualizado" ou "em preenchimento" não participam do censo.
Além da revisão dos dados é necessário que todos os pesquisadores, estudantes e técnicos participantes dos grupos de pesquisa estejam com o Currículo Lattes atualizado. O objetivo do Censo 2016 é retratar da melhor forma possível às atividades de pesquisa das instituições participantes.
Na versão atual do portal do DGP foram incluídas, após o Censo de 2014, novas funcionalidades agrupadas em "Relatórios". A utilização dessas novas funcionalidades consta do Manual acessível na Ajuda do Portal do DGP.
Para mais informações acesse aqui os ofícios enviados aos dirigentes de pesquisa e líderes de grupo.
Em caso de dúvidas, entre em contato com nossa Central de Atendimento pelo +55 61 3211 4000.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 03 Ago 2016 16:49:00 -0300
CNPq e Capes lançam Chamada do PELD
Com participação das FAPs e do British Council - Fundo Newton, podem se candidatar pesquisadores com título de doutor e vínculo permanente com a instituição do projeto.
Estão abertas as inscrições para a nova Chamada do Programa Pesquisa Ecológica de Longa Duração - PELD do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A Chamada abre novas oportunidades para financiamento de pesquisa em sítios de referência da área de Ecologia de Ecossistemas / Conservação da Biodiversidade, no âmbito da rede PELD.
O valor global da Chamada é de R$ 18.198.815,00, sendo o valor máximo por proposta limitado a R$ 800 mil para um período de quatro anos. Serão financiados itens de capital, custeio e bolsas nas modalidades Apoio Técnico, Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.
Além dos recursos federais, as FAPs poderão aportar recursos adicionais aos projetos que forem aprovados em seus respectivos estados. Vinte e cinco Fundações Estaduais aderiram à Chamada.
A data-limite de submissão de propostas é 15/09/2016, e podem ser proponentes pesquisadores com título de doutor e vínculo do tipo celetista ou estatutário com a instituição executora. As equipes devem ser interdisciplinares e prever um componente de divulgação científica. No PELD, busca-se a produção de conhecimento científico de forma integrada às demandas da sociedade.
Os projetos aprovados passarão a compor a rede PELD e serão acompanhados e avaliados durante a execução do projeto de acordo com os procedimentos do CNPq.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 01 Ago 2016 18:13:00 -0300
CNPq divulga resultado de bolsas de Iniciação Científica
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga, nesta segunda-feira, primeiro de agosto, o resultado das Chamadas 2016-2018 dos programas institucionais PIBIC, PIBIC-Af, PIBITI e PIBIC-EM. Para esta edição, o total de bolsas concedidas é de 26.169, distribuídas da seguinte forma:
- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC): 19.122
- Programa de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM): 4.214
- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI): 2.195
- Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas - (PIBIC-Af): 638
O resultado está disponível no link http://www.cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=resultados
Havendo incremento orçamentário, mais bolsas poderão ser concedidas.
Histórico
A iniciação científica é uma modalidade de bolsa concedida desde a criação do CNPq, mas no final da década de 1980 foi criado um programa específico para fomenta-la, em parceria com Instituições de Ensino e Pesquisa. O PIBIC, como se tornaria conhecido o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, propicia a integração do aluno de graduação à cultura científica e/ou tecnológica, por meio do desenvolvimento de atividades de pesquisa sob a supervisão de um orientador qualificado.
Desde então, a bolsa de IC tem sido considerada um vetor, tanto para a formação de recursos humanos quanto para o fomento à pesquisa, por meio do fortalecimento da pós-graduação, do incentivo à criação de novos grupos de pesquisa, da ampliação das relações entre ensino, pesquisa e extensão e do aprimoramento do projeto pedagógico nas instituições.
O sucesso da iniciativa levou o CNPq a amplia-la. Em 2005, foi lançado o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), com o propósito de contribuir para a formação e o engajamento de recursos humanos em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação.
Quatro anos depois surgiu o Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas - (PIBIC-Af), como um projeto piloto para apoiar ações afirmativas para o ingresso no ensino superior de estudantes tradicionalmente excluídos do ambiente acadêmico.
Mais recentemente foi criado o Programa de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM). Sua principal meta é integrar os estudantes do ensino médio à cultura técnico-científica. Instituições de ensino e pesquisa como institutos de pesquisa e institutos tecnológicos, CEFETs por exemplo, vem desenvolvendo programas de educação científica com escolas públicas de nível médio do ensino regular, com escolas militares, escolas técnicas, ou com escolas privadas de aplicação.
Desde 2014, a concessão das cotas aos programas institucionais de iniciação científica e tecnológica passou a ser bienal. A mudança tem propiciado, às instituições de ensino e pesquisa, a possibilidade de gerenciar as bolsas em um período temporal mais amplo, otimizando a realização das pesquisas científicas sob sua responsabilidade.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Sex, 29 Jul 2016 18:22:00 -0300
CNPq apóia jogo lúdico que ajuda pessoas com dificuldades motoras
As crianças que visitaram a Expotec da 68ª Reunião da SBPC no início de julho, em Porto Seguro, tiveram uma parada obrigatória para brincar com o jogo Vale das Maçãs. Com o movimento do corpo, elas guiam o movimento do personagem em seis diferentes ambientes -mini jogos - "O vale", "A estrada", "A Fazenda", "O Circo", "O Lago" e "A Ponte".
Aparentemente, é uma brincadeira, mas o verdadeiro propósito do Vale das Maçãs é ajudar fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e auxiliar o tratamento de pessoas com dificuldades motoras. Classificado como serious game, o produto foi desenvolvido com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), por meio do Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O projeto teve origem a partir de uma experiência pessoal do idealizador, o professor do Departamento de Artes Visuais e Design da Universidade Federal de Sergipe, Michell Angelo Santos Lima, que tem um sobrinho que nasceu com dificuldades motoras e tinha muita resistência às terapias tradicionais.
Michell Ângelo descobriu que muitas crianças e até adultos abandonam o tratamento fisioterápico por falta de motivação, por ser uma atividade repetitiva e pouco interativa. Ele teve a ideia, então, de criar um instrumento que proporcionasse prazer durante os exercícios.
A plataforma escolhida para rodar o jogo foi o Windows. Os dispositivos serão conectados ao Kinect, sensor de movimentos desenvolvido inicialmente para os consoles XBox 360 e XBox One. De acordo com Renan Franca, empresário e sócio-fundador da Eurekamob (empresa responsável pelo jogo) o objetivo do projeto foi "desenvolver um produto realmente funcional, baseado nas demandas dos profissionais", explicou.
Para desenvolver o "Vale das Maçãs", foi criado uma equipe de pesquisa e desenvolvimento (P&D) multidisciplinar, composto por designers e profissionais das áreas de fisioterapia, de estudo cognitivo e de computação.
Os seis temas diferentes (minijogos) possuem especificidades que atendem a demandas distintas trabalhadas pelos profissionais da fisioterapia e da terapia ocupacional durante as consultas.
O projeto Vale das Maças é uma prova de que pesquisa e inovação são essenciais para o desenvolvimento do bem estar da sociedade brasileira.
O que é o RHAE
O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) foi criado em 1987, em uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O Programa utiliza um conjunto de modalidades de bolsas de fomento tecnológico, especialmente criado para agregar pessoal altamente qualificado em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas, além de formar e capacitar recursos humanos que atuem em projetos de pesquisa aplicada ou de desenvolvimento tecnológico.
Coordenação de Comunicação do CNPq
com informações da Finep
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Seg, 25 Jul 2016 09:24:00 -0300
Olimpíada Brasileira de Matemática é porta de entrada para conquistas internacionais
O Brasil conquistou este mês seu melhor resultado em 75 edições da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em Hong Kong. A equipe brasileira trouxe para casa cinco medalhas de prata e uma de bronze e garantiu o 15º lugar na colocação geral, a frente de países tradicionais como Alemanha, França e Romênia. Em comum entre os estudantes, além do interesse pela matemática, está o início da trajetória de sucesso nas competições pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), realizada anualmente com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).O Brasil conquistou este mês seu melhor resultado em 75 edições da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em Hong Kong. A equipe brasileira trouxe para casa cinco medalhas de prata e uma de bronze e garantiu o 15º lugar na colocação geral, a frente de países tradicionais como Alemanha, França e Romênia. Em comum entre os estudantes, além do interesse pela matemática, está o início da trajetória de sucesso nas competições pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), realizada anualmente com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Criada em 1979 por iniciativa da Sociedade Brasileira de Matemática, a OBM tem o objetivo de estimular o estudo da disciplina nas escolas, aperfeiçoar a capacidade dos professores e descobrir novos talentos. A partir do 6º ano do ensino fundamental já possível a qualquer estudante de escola pública ou privada participar da competição. Os alunos que se destacam são escolhidos para representar o país em competições internacionais.
"Boa parte dos jovens matemáticos brasileiros de talento foi descoberta pelas Olimpíadas, como o Artur Avila, que em 2014 ganhou a Medalha Fields, o prêmio de maior prestígio da matemática internacional, comparado ao Nobel", afirma o coordenador da OBM e pesquisador Carlos Gustavo Moreira, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Ele acrescenta que as competições têm sido decisivas na escolha dos jovens por uma carreira científica.
Alunos
Andrey Shan Chen, 16 anos, de Campinas (SP), foi medalhista de prata nesta edição da IMO. Ele participou da OBM pela primeira vez em 2010 e afirma que as competições abriram para ele a chance de novas perspectivas. "A matemática é um mundo à parte. Entrar nesse mundo te dá uma rede de relações e oportunidades que podem te ajudar pelo resto da vida", diz.
Gabriel Toneatti Vercelli, 18, de Osasco (SP), não foi muito bem na sua primeira participação na OBM, mas não se deixou abater. "Utilizei esse pequeno fracasso como força propulsora para estudar mais, porque foi a primeira vez que senti o quanto ainda tinha a aprender mesmo na área que mais dominava", ressalta o medalhista de prata.
Já Pedro Henrique Sacramento, 17, de Vinhedo (SP), que também ganhou a medalha de prata, relata que um mundo novo se abriu para ele graças às competições. "Conheci lugares que nunca sonhei como Romênia, Porto Rico, Tailândia, Hong Kong. Fiz amigos, conheci outras culturas e tenho oportunidades com as quais nem ousava sonhar. As olimpíadas me abriram portas, e sei que abrirão muitas outras", conclui.
Em 2017, a Olimpíada Internacional de Matemática vai ser sediada pela primeira vez no Brasil. O calendário da OBM e das competições internacionais podem ser vistos no site www.obm.org.br.
Fonte: MCTIC
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Qui, 14 Jul 2016 14:25:00 -0300
CNPq e British Council lançam chamada do programa Institutional Links para apoio a Sítios PELD
A chamada utilizará recursos do Fundo Newton em projetos de cooperação com o Brasil no âmbito do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração - PELD
O programa Institutional Links, operado pelo Fundo Newton, aceita propostas para um conjunto de atividades de cooperação entre instituições brasileiras e britânicas incluindo workshops, missões, palestras e outras atividades de intercâmbio que podem ser realizadas por um período de até dois anos.
O programa é destinado a estabelecer conexões além do nível individual do pesquisador e do agente de inovação, expandindo oportunidades para colaborações mais sustentáveis e orientadas à solução de problemas entre grupos acadêmicos, setor privado e terceiro setor (ONGs, pequenas e médias empresas, centros de transferência de tecnologia e outras organizações sem fins lucrativos).
A chamada visa incentivar parcerias entre instituições brasileiras e britânicas de ensino superior e/ou pesquisa dentro do tema de ecologia de ecossistemas e a geração de capacidades e metodologias para gestão ambiental, conservação e uso sustentável da biodiversidade, educação ambiental e divulgação científica.
Esta chamada financiará até seis propostas, que devem ter duração entre 18 e 24 meses e orçamento mínimo de £ 35.000 (trinta e cinco mil libras esterlinas) e máximo de até £ 70.000 (setenta mil libras esterlinas).
Cada proposta deve ter um proponente brasileiro e outro proponente do Reino Unido, e ser submetida conjuntamente no site global do British Council e no site do CNPq (o componente Fundo Newton deverá ser mencionado na apresentação de propostas da chamada PELD).
Somente propostas aprovadas na Chamada PELD 2016 que tenham aplicado para o componente Fundo Newton serão avaliadas pela equipe científica do British Council no Reino Unido, no âmbito da chamada do Institutional Links.
PELD
O programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração é uma ação do CNPq que tem por objetivo manter no Brasil uma rede de centros de pesquisa de referência na área de ecologia de ecossistemas. No PELD, busca-se a produção de conhecimento científico de forma integrada às demandas da sociedade, visando aplicação de resultados em temas interesse social, como subsídios para a tomada de decisão em gestão ambiental, conservação e uso sustentável da biodiversidade, educação ambiental e divulgação científica.
O PELD lança chamadas públicas regularmente, com o apoio de instituições parceiras. Em 2016, será lançada a chamada CNPq/Capes/FAPs/British Council/Fundo Newton Pesquisa Ecológica de Longa Duração ¿ PELD, no âmbito da qual estabelece-se esta parceria com o British Council ¿ Fundo Newton.
Para saber mais acesse: https://www.britishcouncil.org.br/newton-fund/chamadas/institutional-links-cnpq-peld-2016
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 07 Jul 2016 20:06:00 -0300
Mudanças climáticas também ameaçam o fundo do mar, diz presidente do CNPq
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou nesta quarta-feira (6) o documentário Banco de Abrolhos: Maior Complexo Coralíneo do Atlântico Sul, exibido pela primeira vez ao público no pavilhão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Porto Seguro (BA). No lançamento, ele chamou a atenção para os impactos "dramáticos" das mudanças climáticas nos oceanos.O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou nesta quarta-feira (6) o documentário Banco de Abrolhos: Maior Complexo Coralíneo do Atlântico Sul, exibido pela primeira vez ao público no pavilhão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Porto Seguro (BA). No lançamento, ele chamou a atenção para os impactos "dramáticos" das mudanças climáticas nos oceanos.
"Todos já sabemos que a Terra passa por um período de mudança climática ¿ e boa parte desse aumento de temperatura é culpa nossa, pela emissão de dióxido de carbono e outros gases", lamentou Chaimovich. "Daqui a alguns anos, se a gente não fizer nada, o Brasil vai deixar de produzir café, por exemplo. As plantações podem se deslocar ao sul, rumo à Argentina. Isso no continente. No mar, acontecem coisas dramáticas. A temperatura vem subindo em algumas regiões e gerando branqueamento de coral, efeito da perda de microalgas."
Responsável pelo documentário e pelas pesquisas, a Rede Abrolhos observou aumento da temperatura média da água no final do verão de 2016 e anomalias térmicas nos últimos dois anos. O grupo realiza um registro sequencial do fenômeno de branqueamento e avalia a resistência dos micro-organismos ao calor. A perda de algas pode gerar morte de recife coralíneo ¿ motivo de estudos complementares, acerca de sua capacidade de recuperação.
Nas palavras de Chaimovich, o documentário representa "um banho de ciência e compromisso com o Brasil". O presidente do CNPq lembrou que a Rede Abrolhos é um dos 30 sítios de referência do Programa de Pesquisa Ecológica da Longa Duração (Peld). "Temos algumas iniciativas que eu definiria como joias da coroa e uma delas é o Peld, criado em 1999 para gerar conhecimento sobre os nossos ecossistemas e a biodiversidade que eles abrigam."
Dimensão
Localizado no Atlântico, em uma área de 46 quilômetros quadrados (km²) entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, o Banco de Abrolhos é o maior complexo coralíneo do oceano no Hemisfério Sul. "O estado da Paraíba tem 45 mil km²", comparou o pesquisador Gilberto Amado-Filho, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). "Então, é como se a gente tivesse uma Paraíba inteira a até 120 metros de profundidade, em uma região conhecida como zona fótica, na qual a luz penetra e permite que os organismos possam fazer fotossíntese e se desenvolver, com bastante biodiversidade, de onde se tira o sustento de milhares de pessoas em cidades costeiras como Caravelas e Nova Viçosa."
No documentário, de 30 minutos, o pesquisador Rodrigo Moura, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que "recifes são os sistemas com a maior biodiversidade do planeta, importantes também para o ciclo do carbono e o equilíbrio das condições do oceano, como provedores de serviços ecossistêmicos muito valiosos, a exemplo de recursos pesqueiros. Além disso, são registradores da história climática do planeta".
A Rede Abrolhos integra ações institucionais com objetivo de caracterizar, descrever e monitorar os diferentes habitats do Banco dos Abrolhos. "Somos uma rede, formato importante para estudos multidisciplinares e até interdisciplinares", definiu o pesquisador Alex Bastos, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). "A nossa iniciativa traz, dentro do Peld e de outros programas, um conceito de se estudar uma região, como vocês puderam ver, sob várias óticas, sob vários pontos de vista. Temos um grupo de professores de vários perfis e trabalhamos juntos para otimizar o recurso para pesquisa."
Bastos enumerou enfoques de pesquisa em conservação, entendimento do ecossistema e mapeamento do fundo marinho. "Na nossa equipe temos profissionais da área de ciências do mar de diferentes formações", disse. "São 15 pesquisadores e mais de 50 alunos de pós-graduação, de mestrado e doutorado, atuando diretamente para atingir os objetivos da rede."
Segundo Moura, um dos papéis do grupo é ajudar na gestão das reservas de conservação existentes, subsidiar a criação e o planejamento de novas unidades de proteção e orientar o manejo do espaço restante da região. "Esse tipo de área é uma espécie de atestado de incompetência que o ser humano assina", comentou. "Quer dizer, temos que colocar uma cerca ali onde há natureza e nós vamos ficar meio de fora. A Convenção sobre Diversidade Biológica preconiza 10% do oceano nesta condição. Mas nós precisamos tratar dos outros 90%. Com eles nós precisamos coexistir. E aí não é de qualquer forma. Então, o projeto também se estruturou nessa direção."
Até sábado (9), no estande do CNPq na mostra ExpoT&C, a Rede Abrolhos apresenta imagens, outros vídeos e materiais biológicos como algas, colônias corais, esponjas e rodolitos. Também estão em Porto Seguro o pesquisador Fernando Moraes e a mestranda Fernanda Cervi, ambos do JBRJ.
Fonte MCTIC
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Ter, 05 Jul 2016 08:10:00 -0300
Saber para onde ir: o caminho para o avanço científico, tecnológico e de inovação do país
Traçar um caminho e se organizar estrategicamente para alcançá-lo são as peças-chave para que o Brasil chegue a um nível de excelência nas universidades compatível com sua capacidade. Essa é a avaliação do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, apresentada na mesa redondaTraçar um caminho e se organizar estrategicamente para alcançá-lo são as peças-chave para que o Brasil chegue a um nível de excelência nas universidades compatível com sua capacidade. Essa é a avaliação do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, apresentada na mesa redonda "Avaliação
Institucional, Universidade de Excelência e Inovação Tecnológica", que aconteceu na tarde da segunda-feira, 4, durante a 68ª Reunião Anual da SBPC, em Porto Seguro (BA).
" Quando se fala de universidade, existe um espectro amplo de instituições de ensino superior, de uma universidade até algo como Harvard. Se não temos uma referência, vai ser difícil que esse espectro inteiro tenha algum sentido", iniciou Chaimovich, apresentando, em seguida, conceitos e premissas do que ele acredita ser uma universidade de pesquisa e como o país pode melhorar sua colocação mundial no âmbito da produção científica.
Segundo o Presidente, uma universidade de pesquisa tem um grau significativo de governança interna e uma tradição estabelecida, garantindo controle sobre os elementos centrais da vida acadêmica, tais como a admissão de estudantes, o currículo, os critérios para a concessão de títulos, a seleção de novos membros e a direção estratégica do trabalho acadêmico da instituição.
No cenário brasileiro, há muitos pontos para serem sanados ainda. Chaimovich explicou que o Brasil é um país em que o depósito de patentes ainda é pequeno e liderado pela Universidades, com baixa participação de empresas brasileiras e sem tendência de aumento, uma produção científica concentrada em poucas universidades, um aumento na quantidade de publicações que não refletiu no aumento de sua relevância.
No entanto, há experiências que mostram que podemos ser bem-sucedidos, com os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia que, na última seleção, teve entre os 100 melhores colocado grupos que cobrem o Brasil inteiro. Além disso, mostrou eficiência e iniciativa no caso recente do Zika vírus. "Não há nenhum país no mundo que tenha os cientistas na fronteira do conhecimento sobre a Zika, quanto no Brasil", apontou Hernan.
Para melhorar o cenário do país, trona-se fundamental o investimento em ciência, tecnologia e inovação como política de Estado. Chaimovich lembrou que "pesquisa contribui para o crescimento econômico mediante inovação e transferência de conhecimento, prova disso é a relação direta entre a densidade de pesquisa e o índice de desenvolvimento humano (IDH)".
Mas isso implica em estabelecer uma estratégia. "O País tem que saber pra onde vai, se não qualquer caminho tanto faz", afirmou o Presidente. "É preciso ter uma política de Estado para CT&I e educação que saiba para onde quer ir e onde estaremos daqui 10 anos", completou, apresentando a proposta de colocar, em 10 anos, 5 universidades brasileiras entre as 100 melhores do mundo.
"É uma proposta, uma direção que tem algumas premissas: sistemática de acompanhamento e avaliação de curto médio e longo prazo; estabelecer as condições que as universidades devem ter para participar de chamada ampla e aberta; e definir procedimento de seleção e contrapartida", explicou, Hernan.
Estiverem presentes, também, na mesa-redonda Luiz Roberto Liza Curi (CNE), Abilio Baeta Neves (CAPES), e Luiz Davidovich (ABC).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 04 Jul 2016 11:33:00 -0300
Presidente do CNPq entrega Prêmio José Reis de Divulgação Científica
"Obrigado por brindar o Brasil não só com ciência, mas com a capacidade de convencer cada um dos cidadãos brasileiros que, sem ciência, sem tecnologia e sem inovação, não tem país, não se sai da crise". Com essas palavras, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico saudou a vencedora do 36º Prêmio José Reis de Divulgação Científica, Luisa Massarani.
A entrega do Prêmio aconteceu nesse domingo, 3, durante a Abertura da 68ª Reunião Anual da SBPC, na Universidade Federal do Sul da Bahia, em Porto Seguro (BA).
Luísa é coordenadora do Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz, onde, desde 1987, realiza atividades práticas e de pesquisa em Divulgação Científica e integra o Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida.
Segundo ela, o Prêmio veio em um momento especial, quando o Museu da Vida começou a organizar o acervo de José Reis, doado pela família. "Receber esse prêmio é particularmente simbólico porque começamos a trabalhar nele agora e estamos começando a conhecê-lo melhor. Ele é um ícone da divulgação científica brasileira, mas é pouco conhecido", apontou Luísa.
O acervo, segundo a pesquisadora, tem uma biblioteca maravilhosa, documentos, um livro que José Reis fez ainda criança sobre divulgação cientifico, textos que ele lia e muitos documentos ainda por serem descobertos. A expectativa é de disponibilizá-lo integralmente na internet e do Museu da Vida assim que tudo estiver registrado e catalogado.
Com formação em Comunicação Social, Luísa conta que mesmo antes de terminar a faculdade já havia sido fisgada pela divulgação científica. Portanto, trabalhar na Fiocruz foi um caminho natural, já que a instituição tem uma atuação histórica na construção de um diálogo com a sociedade, segundo reforça Luísa. O Museu da Vida, por exemplo, é da primeira geração de museus interativos.
Para a pesquisadora, o Brasil tem uma trajetória antiga na área de divulgação científica, com registros do início do século XIX de pesquisadores atuando nessa direção. "Mas antes eles faziam por amor. Hoje, isso está sendo mais profissional", explicou. No entanto, Luísa aponta que ainda falta formação mais intensa e uma maior integração entre os profissionais da área.
Mas hoje, segundo ela, está tendo início um caminho importante na pesquisa sobre divulgação científica. Há avanços como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que promove uma articulação importante entre os pesquisadores da área e o crescimento de iniciativas para o apoio à pesquisa de divulgação cientifica nos últimos dez anos. Ela cita as ações do CNPq como o edital específico para essa área, a criação do Comitê de Assessoramento (CA) de Divulgação cientifica e bolsa de divulgação cientifica, que tem Luísa como uma das beneficiadas.
Além do diploma recebido no evento, Luisa será premiada com R$ 20 mil e ainda proferirá uma palestra no próximo dia 5, durante a SBPC.
Prêmio José Reis
Destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público, o prêmio é concedido anualmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) desde 1978. O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é individual e é atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".
Nesta edição, o Prêmio recebeu 45 inscrições de pesquisadores e escritores oriundos de universidades, autarquias, fundações, instituições de pesquisa e de ensino técnico e profissionalizante, museus, jornais, entre outros.
Mais informações acesse a pagina do Premio
A 68ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC
A 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) ocorrerá de 03 a 09 de julho de 2016, no campus Sosígenes Costa da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro, BA. O tema deste ano é "Sustentabilidade, Tecnologias, Integração Social".
Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.
A programação científica é, geralmente, composta por conferências, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Também são realizadas outras atividades, como a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia) e a SBPC Cultural (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados à cultura).
A cada ano a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro, sempre em universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas - cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e visitantes.
Confira aqui a programação completa do CNPq no evento.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Claudia Marins
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Qui, 30 Jun 2016 15:09:00 -0300
Centro Brasileiro Argentino de Biotecnologia incorpora Uruguai
O Prof. Marcelo Morales, Diretor de Ciências Agrárias Biológicas e da Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), participou da Reunião da Direção do Centro Brasileiro Argentino de Biotecnologia (CBAB), em Montevidéu, Uruguai, entre os dias 28 e 29 de junho.
Nesse encontro, foi acordada a incorporação do Uruguai ao CBAB que passará a ser denominado Centro Latino Americano de Biotecnologia. Essa decisão promove a possibilidade de participação de outros países da região nessa importante iniciativa.
Neste ano, o CBAB completará 30 anos e para celebrar as três décadas de existência será realizado no Brasil, ainda no segundo semestre de 2016, um Seminário sobre Biotecnologia Aplicada ao Combate de Arboviroses, com ênfase no ZIKA vírus.
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Qui, 30 Jun 2016 14:22:00 -0300
68ª SBPC - CNPq entrega Prêmios durante a SBPC
A partir do próximo domingo, dia 3, Porto Seguro (BA) será palco de um dos mais importantes encontros científicos do país, a Reunião Anual da SBPC. Em sua 68ª edição, o evento será realizado nas dependências da Universidade Federal do Sul da Bahia e contará com participação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em diversas atividades.
Dentre elas, a tradicional entrega do Prêmio José Reis de Divulgação Científica, durante a abertura da Reunião Anual, no domingo, dia 3. Neste ano, o Prêmio José Reis foi concedido na modalidade "Pesquisador e Escritor" para Luisa Medeiros Massarani, do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A premiada receberá R$ 20 mil e diploma e a participação na SBPC com palestra a ser proferida no dia 5 de julho, no Auditório Caraíva.
Luísa é coordenadora do Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz, onde, desde 1987, realiza atividades práticas e de pesquisa em Divulgação Científica e integra o Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida.
Graduada em Comunicação Social pela PUC-Rio e Pós-doutora na University College London, Luísa é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e atua na liderança e gestão de diversos grupos e redes de trabalho, tais como o Grupo de Pesquisa do CNPq Ciência, Comunicação & Sociedade; a SciDev.Net para América Latina e Caribe; e a rede de popularização da ciência e da tecnologia para a América Latina e o Caribe da Unesco. Em 2014, recebeu o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, na categoria integração, como líder do grupo.
Na segunda-feira, 4, acontecerá a entrega do Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica e Tecnológica (PICT) e do Prêmio Fotografia Ciência e Arte, no estande do CNPq na Expotec, espaço onde estão expostos os trabalhos dos Institutos e das Agências do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Ambas as cerimônias acontecem na Universidade Federal do Sul da Bahia, que sediará todas as atividades da SBPC.
No PICT, os premiados são: na Categoria Bolsista de Iniciação Científica: Gleison Adriano da Silva, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Bruna Domingues Vieira, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); e Dezyree Rodrigues da Rosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Na Categoria Bolsista de Iniciação Tecnológica: Flávia Arantes Pires Lage, da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL); Fernanda Pinhelli, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e Luan Souza Dutra, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Será premiada, ainda, a Universidade Federal de Lavras (UFLA), na Categoria Mérito Institucional.
Os vencedores receberão R$ 7 mil em dinheiro, bolsas de mestrado e a participação na SBPC, na sessão de Pôsteres.
O Prêmio de Fotografia será entregue às primeiras colocadas das duas categorias: Andréa Pimentel Barreto ¿ UFOPA: 1º lugar Categoria I - Imagens produzidas por câmeras fotográficas; e Ângela Maria Sousa Costa ¿ LNBio/CNPEM: 1º lugar Categoria II - Imagens produzidas por instrumentos especiais. Os demais vencedores receberão a premiação posteriormente. Todas as imagens vencedoras estarão expostas no estande do CNPq.
Prêmio José Reis
Destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público, o prêmio é concedido anualmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) desde 1978. O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é individual e é atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".
Nesta edição, o Prêmio recebeu 45 inscrições de pesquisadores e escritores oriundos de universidades, autarquias, fundações, instituições de pesquisa e de ensino técnico e profissionalizante, museus, jornais, entre outros.
Mais informações: http://www.premiojosereis.cnpq.br/web/pjr/
Premio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica
Em sua 13ª edição, o Prêmio premia os seis melhores trabalhos apresentados pelos bolsistas de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica do CNPq e uma instituição na categoria Mérito Institucional. Ao todo participaram dessa edição 167 instituições de ensino e pesquisa, sendo 127 universidades e 40 institutos de pesquisa. As instituições encaminharam ao CNPq 467 relatórios dos bolsistas, sendo 192 de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; 156de Ciências da Vida e 119 de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.
Saiba mais: http://www.destaqueict.cnpq.br/web/pdict/
O Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte
O Prêmio tem como objetivos fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação; contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia; e ampliar o banco de imagens do CNPq, e está voltado para estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores brasileiros. Para obter mais informações, acesse a página do Prêmio www.premiofotografia.cnpq.br/web/pfca .
SERVIÇO
Entrega do Prêmio José Reis de Divulgação Científica
Dia: 3 de Julho de 2016 ¿ Domingo ¿ Durante a sessão solene de abertura da 68ª Reunião Anual da SBPC
Horário: 18h
Local: Auditório Monte Pascoal 1 (UFSB)
Entrega dos Prêmios Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica e Fotografia - Ciência e Arte
Dia: 4 de julho de 2016 - Segunda-feira
Horário: 14h
Local: Estande do CNPq na Expotec (UFSB)
Mais informações:
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Mariana Galiza
61 99304-1740
61 3211-94 4