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Ter, 19 Nov 2019 11:06:00 -0200
UEL desenvolve técnica rápida para identificar fraudes
A pesquisa, iniciada após a deflagração da Operação Carne Fraca, em 2017, propõe a fiscalização dos alimentos produzidos com carne, visando alimento mais seguro para a população.Pesquisa apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desenvolve técnica que consegue identificar, em menos de um minuto de análise, alterações em carnes processadas, como a linguiça frescal suína. A pesquisa, iniciada após a deflagração da Operação Carne Fraca, em 2017, propõe a fiscalização dos alimentos produzidos com carne, visando alimento mais seguro para a população.
O estudo é resultado do projeto de pesquisa "Identificação e caracterização de fraudes em produtos cárneos", coordenado pelo professor Rafael Humberto de Carvalho da Universidade Estadual de Londrina (UEL), contemplado pela Chamada Universal do CNPq, em 2018.
O projeto analisou 135 amostras de linguiça frescal, que foram adulteradas propositalmente com carne de cabeça suína, em variadas quantidades. Segundo o professor Rafael, eles desenvolveram uma curva padrão deste produto não adulterado, a partir de análise com uso do infravermelho-próximo (NIRS). Foi identificado que as amostras com curvas diferentes da considerada modelo, estavam realmente adulteradas, o que mostra a eficiência do estudo.
A rapidez na análise se dá por espectroscopia, que mede o comprimento de onda pelo NIRS. Com financiamento do CNPq de quase R$ 30 mil, o projeto conseguiu adquirir um equipamento portátil. Rafael Carvalho, que foi bolsista de Doutorado Sanduíche do CNPq, explica que a carne pode ser colada no equipamento fixo, que está ligado ao computador em um sistema desenvolvido por eles e, em menos de um minuto, o resultado é o desenho da curva.
Já no aparelho portátil basta apenas encostá-lo no produto cárneo, que a análise já é feita - este é ainda mais rápido na análise: em segundos já identifica se houve alteração na curva espectral. Isso tudo ocorre porque a luz então incidida no produto é absorvida no equipamento, sendo capturada pelo sistema e traduzida pelos algoritmos.
Rafael conta que a técnica de NIRS é relativamente nova em produtos cárneos, com maior utilização na Agronomia, para classificação de solos e seleção entre grãos, como a castanha, por exemplo. NIRS é o nome dado à região do espectro eletromagnético superior à região visível em termos de comprimento de onda, ou seja, não é possível enxergá-la, mas ela é "mais próxima" da região visível, por isso o nome. O comprimento de onda utilizado para identificação no projeto é entre 780 e 1780 nanômetros (nm).
Segundo o pesquisador, esta análise é uma técnica mais barata que a PCR (Reação de Cadeia de Polimerase), que analisa toda a composição específica do DNA, e é muito utilizada para constatação de fraudes. Além disso, a técnica com NIRS apresenta rapidez e agilidade na identificação, reduz a poluição ambiental, pois não utiliza reagentes químicos, ao mesmo tempo em que gera menos custo para fazer análises químicas e biológicas. "Elas são caras e exigem maior tempo para identificar a fraude", constata o professor.
FRAUDE - A preocupação de Rafael é a consequência desses produtos fraudados para a saúde humana. Ele explica que a linguiça com excesso de carne de cabeça suína, por exemplo, tem mais gordura, o que gera mais oxidação no produto e, consequentemente, no corpo humano, produzindo mais radicais livres, que são prejudiciais à saúde. O que isso pode causar? Doenças irreversíveis, como Parkinson e Alzheimer. "Estamos investindo recursos e tecnologia para buscar alimento mais seguro para a população. Com a fraude, a pessoa paga por uma coisa e leva outra para casa. O que queremos é fornecer ferramentas para melhorar essa alimentação", afirma o professor.
Com a agilidade que apresenta, o pesquisador reconhece - e também almeja - que o equipamento poderá ser utilizado futuramente por órgãos fiscalizadores, como o Ministério da Agricultura e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para análise da qualidade da carne brasileira. O equipamento portátil, por exemplo, pode ser levado aos frigoríficos e impedir que alguns produtos cheguem à comercialização, por já se saber que existe alteração - como uma primeira forma de controle.
O objetivo da pesquisa para os próximos meses é concluir a análise de mais dois produtos cárneos: salsicha de frango e hambúrguer. No primeiro, será analisado o excesso de carne mecanicamente separada (CMS), que pode chegar até 40% nas regras atuais, e, no segundo, excesso de toucinho, sendo que o limite máximo permitido de gordura é de 23%.
As carnes são fornecidas por granjas e frigoríficos parceiros da região, mas as diferentes análises dependem do desenvolvimento de algoritmos e programação, feitos com base em mais áreas do conhecimento.
INTERDISCIPLINAR - Para desenvolver toda essa análise, o projeto vai além da área de Zootecnia e envolve professores de outros departamentos e outras universidades, que agregam conhecimento às pesquisas.
São eles: Elza Iouko Ida, do Departamento de Ciências de Alimentos, Sylvio Barbon Junior, do Departamento de Ciências da Computação, Douglas Fernandes Barbin, do Departamento de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas (Unicamp), e Ana Paula Ayub da Costa Barbon, de Medicina Veterinária, da Unifil, além de Caio Abércio da Silva e Ana Maria Bridi, que também são do Departamento de Zootecnia da UEL.
As pesquisas envolvem estudantes de programas de mestrado e doutorado da UEL, e estudantes de Iniciação Científica (IC) da Unifil, instituição em que Rafael também é professor. Recentemente, eles apresentaram alguns dos resultados do projeto no Encontro de Iniciação Científica (EAIC), realizado no fim do mês de outubro, no Câmpus Universitário. Um artigo também já foi submetido à revista técnica CarneTec (edição Abril-Junho 2019), elaborado em conjuntos por estudantes de ambas as instituições, e outros dois artigos estão em fase de produção.
Fonte: Agência de Noticias do Paraná
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Qua, 27 Nov 2019 18:53:00 -0200
MCTIC lança o Programa Ciência no Mar
O programa tem como objetivos o enfrentamento imediato do derramamento de óleo na costa brasileira e outras iniciativas para gerar conhecimento e soluções para nossos mares e áreas costeiras e contará com pesquisas dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançou nesta quarta-feira (27) o Programa Ciência no Mar MCTIC, que tem como objetivos o enfrentamento imediato do derramamento de óleo na costa brasileira e outras iniciativas para gerar conhecimento e soluções para nossos mares e áreas costeiras. "É necessária uma resposta rápida, com um trabalho baseado em dados científicos", afirmou o ministro Marcos Pontes, durante a cerimônia de lançamento do programa.
O Ciência no Mar MCTIC está centrado em três ações de curto, médio e longo prazos para produção de pesquisa, projetos e soluções tecnológicas para as demandas imediatas e também preventivas relacionadas ao mar. O trabalho terá como foco de atuação quatro áreas prioritárias: segurança alimentar; balneabilidade e impactos na saúde da população; impactos sobre ecossistema e controle e remediação.
A primeira fase do programa, mais emergencial e de curto prazo, deverá contar com cerca de R$ 8 milhões em recursos. De imediato, um levantamento será feito para avaliar a extensão dos danos e as necessidades mais urgentes relacionadas ao aparecimento de óleo nas praias brasileiras.
Essa medida inicial vai aproveitar projetos já em andamento, soluções existentes e a experiência da comunidade científica, além de encomendar novos estudos e projeto, para combater os problemas provocados pelo desastre ambiental. Para isso, foram convidados sete institutos que atuam em áreas afins à questão dos oceanos no âmbito do Programa Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o MCTIC.
Os INCTs Análises Avançadas; Energia e Meio Ambiente; Geofísica do Petróleo; TeraNano e aqueles que formam o Grupo Mar (AmbTropi, Oceanos e Mar COI) elaborarão um plano de trabalho para contribuir com o enfrentamento emergencial do derramamento de óleo no litoral do Nordeste. "Os INCTs são redes já estabelecidas, com competência comprovada para dar pronta resposta a questões urgentes, como pudemos ver na questão da epidemia da Zika, quando foi feito esforço parecido junto aos INCTs para buscar soluções emergenciais", explica o presidente do CNPq, João Luiz Azevedo.
Cerimônia de lançamento do Programa. Da esquerda para a direita: O diretor do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha, almirante de esquadra Marcos Olsen; o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales; o ministro Marcos Pontes; o presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo e a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Camile Sachetti. Foto: Roberto Hilário/CNPq
O segundo projeto, de médio prazo, será a chamada pública programada para o início de 2020. A chamada será realizada em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e contará com cerca de R$ 20 milhões. Um edital definirá a construção de um plano articulado para as áreas prioritárias entre o MCTIC e outros parceiros, como Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e outros ministérios. Essa cooperação científica buscará prevenir e combater outros desastres desta natureza que possam ocorrer.
INPO
A terceira ação será a reformulação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) como organização social até o fim de 2020. ¿Em um país com um litoral tão extenso como o Brasil, esse instituto é essencial¿, ressaltou o ministro Marcos Pontes. A expectativa é de que o INPO conte com um orçamento inicial de cerca de R$ 20 milhões por ano. A nova organização social vai centralizar todas as pesquisas do segmento, laboratórios e navios, responsáveis pelo monitoramento da costa do País, que tem mais 7.300 quilômetros.
Todo o Programa Ciência no Mar MCTIC foi desenvolvido em articulação com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação da Marinha (GAA) e com participação da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). ¿Esse programa demonstra a capacidade de ação conjunta entre o ministério, outros órgãos e entidades científicas para obter resultados de impacto nacional, para o país¿, destacou o ministro Marcos Pontes.
A cerimônia de anúncio do Ciência no Mar MCTIC contou com a participação do presidente do CNPq, João Luiz Azevedo; do presidente da Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Evaldo Vilela; do diretor do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha, almirante de esquadra Marcos Olsen; do secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales; e da diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Camile Sachetti.
As ações e resultados do Programa Ciência no Mar MCTIC poderão ser consultados no site www.ciencianomar.mctic.gov.br, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), uma unidade de pesquisa do MCTIC. Já está disponível no site, entre outras informações, um mapa interativo que apresenta o impacto do derramamento de óleo no litoral brasileiro.
Com informações da Ascom/MCTIC
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Ter, 03 Dez 2019 09:39:00 -0200
Apoio a parcerias entre academia e empresa
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) lançou hoje (29) a Chamada 08/2019 - Programa PIBITI-Empresa. Destinada às Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) de Minas Gerais, a oportunidade visa apoiar projetos cooperativos entre academia e o setor empresarial, por meio da participação de estudantes de graduação em projetos de PD&I desenvolvidos em parceria entre ICTs e empresas.
A Chamada é uma iniciativa conjunta entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a FAPEMIG e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio através da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI).
Com um investimento total de R$ 192 mil, a iniciativa busca, ainda, fomentar projetos inovadores, bem como ampliar as perspectivas de formação dos alunos de graduação, inclusive com ações de inovação e empreendedorismo. Para isso, espera-se que ao final do projeto, além da produção científica, sejam gerados produtos ou processos inovadores gerados sob demanda das empresas.
As instituições interessadas poderão encaminhar até às 17 horas do dia 31 de janeiro de 2020 uma única proposta contemplando até 10 bolsas de iniciação tecnológica. Cabe destacar que todas as bolsas solicitadas deverão ter apoio de uma empresa parceira.
Mais informações podem ser obtidas diretamente no site da FAPEMIG em https://fapemig.br/pt/chamadas_abertas_oportunidades_fapemig/
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Qui, 07 Nov 2019 11:05:00 -0200
Vencedores do Prêmio Mercosul são premiados
Em sua 14ª edição, o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2018 agraciou nesta quinta-feira (31), em Brasília, 11 trabalhos de pesquisa com o tema Indústria 4.0. Com participação de pesquisadores do Brasil, Uruguai e Argentina, os trabalhos propõem soluções nas áreas de agricultura, internet das coisas e computação.
O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Julio Semeghini, afirmou que a capacidade de pesquisa do Brasil é reconhecida internacionalmente. "Por onde o Brasil passa, a gente é valorizado, procurado para que a gente possa consolidar parcerias na área da pesquisa. Nós temos uma série de riquezas no país, mas o que todo mundo se interessa é pelo cientista brasileiro, a capacidade de pesquisa e os exemplos em várias aplicações como na saúde e na área das aplicações 4.0", disse.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Azevedo, a premiação contribui não só para reconhecer trabalhos relevantes, mas como uma ferramenta de transparência para a sociedade. "Premiações são relevantes porque são uma forma de fazer divulgação científica. Cada vez mais, nós que somos governo, somos cobrados a demonstrar para a sociedade o que é feito com o imposto destinado às pesquisas. Por isso, é muito importante esse aspecto da divulgação da ciência em mostrar o que é feito com esses recursos", relatou.
Presidente do CNPq, João Luiz Azevedo, à esquerda, na entrega do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2018. Foto: Roberto Hilário/CNPq
O Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia foi instituído em 1997 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT) e busca incentivar e reconhecer pesquisadores com estudos que apresentem contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico da região, além da integração dos países do bloco. Nesta edição, foram mais de 175 trabalhos inscritos representando nove países do bloco.
A iniciativa é da RECyT, com realização do MCTIC, apoio do CNPq, do Movimento Brasil Competitivo (MBC), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai e do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai.
Vencedores
O Prêmio Mercosul reconhece trabalhos em cinco categorias, que vão desde a iniciação científica, para estudantes do ensino médio e técnico, até a categoria pesquisador sênior, para cientistas a partir de 36 anos de idade, além da categoria integração, para equipes de pesquisadores com mais de um país representado. O primeiro colocado em cada modalidade recebe uma premiação em dinheiro, enquanto o segundo lugar ganha uma menção honrosa.
Vencedores da edição 2018 do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia. Foto: Roberto Hilário/CNPq
Na categoria Iniciação Científica, o vencedor foi Vitor Emanoel Gonçalves Pereira, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Fluminense, e o estudo de automatização do cultivo hidropônico usando a Internet das Coisas e os serviços em nuvem. Para o futuro, ele pretende continuar usando os conhecimentos que adquiriu para ajudar as pessoas. ¿Lá na escola, o ensino médio é integrado ao técnico e eu estou no último ano. Foi muito bom ganhar esse prêmio porque eu queria fazer algo especial e consegui. Meu objetivo principal para o futuro é continuar na pesquisa, utilizando os conhecimentos de forma a ajudar toda a comunidade¿.
Na categoria Estudante Universitário, quem venceu foi o uruguaio Alvaro Cabrera, que finalizou este ano o curso universitário de engenharia industrial. Ele estudou as competências necessárias no setor agropecuário para a transformação 4.0 e identificou 31 habilidades necessárias para o trabalhador da área. "A principal conclusão é que, por mais que a indústria 4.0 seja disruptiva e traga benefícios, há o desafio de capacitar os trabalhadores por meio de parcerias entre governo e empresas visando o futuro. Este é um prêmio que motiva os estudantes e pesquisadores. É uma honra ser o primeiro uruguaio a vencer nessa categoria".
Thiago Gentil Ramires, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, foi o primeiro colocado na categoria Jovem Pesquisador. Usando um drone e uma câmera multiespectral, a pesquisa encontrou uma solução para lidar com ervas daninhas no cultivo da cana de açúcar, diminuindo o uso de defensivos. ¿Hoje em dia, a indústria 4.0 é o chamativo do mercado. O potencial do Brasil na área agrícola já é conhecido por todos, é imenso. Se agregarmos conhecimento e tecnologia ainda mais no campo, acho que ninguém mais supera o Brasil¿.
Na modalidade Pesquisador Sênior o agraciado foi Everton Castelão Titila, da Universidade Federal da Grande Dourados, no Mato Grosso do Sul. A solução desenvolvida por ele ajuda no combate a insetos-praga na cultura da soja, automatizando procedimentos e reduzindo custos por meio de um sistema de visão computacional, que analisa imagens de smartphones ou drones. "É muito gratificante sair do interior do Mato Grosso do Sul, onde você não está em um polo de desenvolvimento de outras regiões, competir de igual para igual e acabar tendo a premiação do projeto. É uma honra para mim e meus colegas de trabalho".
Na categoria Integração, o vencedor foi o projeto Caninos Loucos https://caninosloucos.org, da Universidade de São Paulo, que criou um computador de placa única e sistema aberto para aplicações de Internet das Coisas e indústria 4.0. O professor Marcelo Knorich Zuffo explica que já foram mapeadas 4 mil cadeias no Brasil onde a tecnologia pode ser usada. "Nós fizemos o projeto com o Peru, mas temos placas sendo avaliadas na Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Colômbia, África do Sul, Ruanda, Singapura e Malásia. Vencer para nós é uma injeção de ânimo, um prêmio desses sempre anima".
Conheça todos os vencedores.
Veja vídeo sobre a cerimônia no Youtube
Veja todas as fotos no Flicjr do CNPq
Com informações da ASCOM/MCTIC
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Qua, 30 Out 2019 09:24:00 -0300
MAPA abre submissão de consultor ad hoc
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento criou o Cadastro de Consultores ad hoc para contribuir com as atividades técnico-científicas no âmbito da Secretaria de Defesa Agropecuária.
A consultoria ad hoc é uma atividade colaborativa, voluntária, específica e eventual. Os consultores externos devem pertencer a instituições públicas ou privadas e emitem pareceres em razão de sua experiência e de seus conhecimentos técnico-científicos, contribuindo para a tomada de decisão dos Departamentos da SDA. A atuação como consultor ad hoc não configura qualquer tipo de vínculo empregatício com a administração pública. A participação será documentada por meio de certificado comprobatório.
O objetivo dessa atividade, segundo o Ministério, é zelar pela sanidade agropecuária, desde o local da produção primária até a colocação do produto final no mercado num cenário de recursos humanos e financeiros limitados por meio do aumento da eficiência com foco na gestão do risco sanitário, aquisição de novas habilidades e adoção de novas estratégias com base em conhecimentos técnico-científicos.
As áreas de conhecimento das consultorias ad hoc abordarão saúde e bem-estar animal, saúde pública veterinária, alimentação animal, insumos pecuários, material de multiplicação animal, sanidade vegetal, resíduos e contaminantes, insumos agrícolas, perigos biológicos, qualidade e tecnologia de produtos de origem animal, qualidade e tecnologia de produtos de origem vegetal, fraudes em alimentos, avaliação de risco, análise quantitativa e econômica de dados, epidemiologia, vigilância e controle na fronteira de produtos agropecuários, vigilância agropecuária internacional, Organismos Geneticamente Modificados - OGM, orgânicos, biossegurança e biosseguridade.
Interessados podem consultar o Manual e preencher o Formulário de Submissão por meio do site do Ministério pelo endereço http://www.agricultura.gov.br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultoria-ad-hoc
Chamadas recentes
- Chamada CNPq/Ministério da Cidadania Nº 20/2019 - Desenvolvimento de Cursos de Capacitação para Agentes de Políticas Sociais
- Chamada CNPq/Ministério da Cidadania nº30/2019 - Estudos e Pesquisa em Avaliação de Políticas Sociais
- Chamada CNPq/MCTIC Nº 31/2019 - Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas
- Chamada CNPq/MS-DCCI Nº 24/2019 - Pesquisas em Ações de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais
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No dia 26 de novembro, das 9h às 20h, Brasília será palco de um evento transformador: um dia inteiro voltado para construção de conhecimento e conteúdo abordando as tecnologias que representam o presente e o futuro da educação e cultura de análise de dados no país e no mundo. O evento, inédito no Brasil, a ser realizado no Royal Tulip, contará com os mais renomados players e estudiosos do setor, numa proposta especialmente elaborada para gerar transformação e inspiração e será uma oportunidade para descobrir tendências, vivenciar experiências, aprender com quem está mudando a sociedade e entender como a inovação tecnológica se comportará nos próximos anos.
Na ocasião, serão discutidos temas como: Data Science, Analytics, LGPD, Governança de Dados, Cyber Security, AI e Machine Learning, Design de Analytics, Blockchain. Contaremos com Startups de Data Science e enriquecimento de dados, feira de negócios e inovação, startup corner, coffee station, happy hour, lounge de descompressão, loja oficial do evento e mais: atrações inéditas, debates enriquecedores, tecnologia à serviço da sociedade.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.datameetingbrazil.com.br.
Ou link
https://www.eventbrite.com.br/e/data-meeting-brazil-tickets-79588321813?aff=GLORIA
O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, recebe inscrições até o dia 23 de outubro para o curso de difusão Desenvolvimento de Aplicações Web. A atividade, que é gratuita, oferece 35 vagas e busca proporcionar aos alunos o aprimoramento no uso de novas tecnologias, trazendo a complementaridade e modernização dos conhecimentos acadêmicos.
O encontro ocorrerá no dia 26 de outubro, das 8 às 18 horas, e será ministrado por Carlos Gonçalves, Lucas Souza e Fernando Silva. Eles são especialistas em arquitetura de aplicações web com React e Redux, criação de APIs REST e GraphQL, desenvolvimento de base web com Webpack, de testes unitários e automação de testes com Gherkin e no desenvolvimento de microsserviços web.
O curso pretende apresentar tecnologias modernas, utilizadas por profissionais atuantes em empresas de desenvolvimento de software. Saiba mais sobre o programa e suas referências teóricas acessando icmc.usp.br/e/950a9. O encontro será presencial e ocorrerá no laboratório 6-305, no bloco 6 do ICMC.
O público-alvo do evento são alunos de graduação e pós-graduação em Ciências de Computação e demais interessados, sendo dispensados quaisquer pré-requisitos para participar. As inscrições podem ser feitas pelo formulário online, disponível em icmc.usp.br/e/a2800, e estarão abertas até o prazo limite ou enquanto houver vagas.
Texto: Gabriela Bidin ¿ Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Data: dia 26, das 8 às 18 horas
Formulário de inscrição: icmc.usp.br/e/a2800
Comissão de Cultura e Extensão: (16) 3373.9146
E-mail: ccex@icmc.usp.br
estão abertas as inscrições para o CURSO GERAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL À DISTÂNCIA - DL 101P BR -, oferecido pelo INPI em parceria com a OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual), conforme imagem abaixo. Esclarecemos que o curso é GRATUITO, possui carga horária de 75 h/a, tutoria de especialistas nacionais e apresenta uma visão geral sobre diversos temas relativos à propriedade intelectual (com enfoque na legislação brasileira).
Link para inscrições: https://bit.ly/2pdo7Aq
Mais informações: https://bit.ly/2JoWrS9